Então, é Natal! Momento super significativo de encontros, confraternizações, agradecimentos, emoções e, também, de muito consumo, né? Meu olhar sobre o Natal é diferente. Acho tudo muito lindo, mas é possível que mais da metade da população mundial não saiba que gosto tem aqueles fios amarelos feitos com ovos que, às vezes, a gente vê em volta do peru. O Natal acontece de fato em algumas partes do mundo, mas tem lugares que o trenó não consegue chegar. Enfim, o Natal é lindo quando ele acontece. Lembrei daquele par de meias que a gente ganha de alguém todo ano no Natal. Pois é! Momento perfeito pra gente agradecer pelos pés. Em relação ao consumo, a gente tá cansado de saber que o mundo já vem respirando por aparelhos há décadas no na quesito economia. Mas como o ser humano é criativo e medonho, em 2008 ele inventou uma moeda virtual: Bitcoin. Ela é armazenada num cyber espaço sem regulamentação chamado Blockchain. É uma espécie de banco decentralizado que usa a criptografia pra registrar as transações. Daí ninguém fica sabendo quem fez o quê, quanto comprou ou vendeu. 1 bitcoin já chegou a valer R$ 64.399,00, mas em dezembro desvalorizou 25%. Algumas pessoas estão jogando tudo pro alto pra investir nessa moeda que não existe no mundo real. Há quem diga que o Bitcoin é a moeda oficial da Deep Web. Já ouviram falar do lado B da internet? Pois é! A gente só conhece a ponta do iceberg, o que tem pra baixo é a Deep Web. O shopping na Deep Web é escabroso e só alguém com a habilidade de um hacker consegue acessar esse lugar. Na verdade até agora ninguém sabe dizer direito se essa moeda virtual trazida das profundezas da internet é só mais um daqueles esquemas financeiros insanos ou se ela vai afetar a economia do mundo real de fato. O Bitcoin está sendo cada vez mais valorizado e até já entrou pra bolsa de valores. Livre arbítrio é isso. Enquanto uns apostam suas vidas em uma moeda virtual criada no limbo da internet, outros criam robôs que parecem gente de verdade... e discutem o sobre o futuro da humanidade. Imaginem a inteligência artificial decidindo o que vai ser do mundo? Vamos aproveitar a vibe conspirativa pra falar das loucuras interessantes do Dan Brown. Dan Brown era músico e professor de inglês e espanhol, mas encontrou na escrita uma forma de trabalhar seu conflito interno sobre a eterna guerra entre a fé e a razão. Seu pai era professor de matemática e sua mãe era dirigente de uma igreja. Dan Brown vivia dividido entre o mundo da razão e “a casa de Deus”. Mais tarde se afastou completamente da igreja e começou a escrever uma saga de livros com viés conspiratório que viraram best-sellers. Depois de ter virado Dante Alighieri do avesso pra estruturar o best-seller “Inferno” em 2013, em outubro desse ano ele lançou “Origem”, mais um livro que fala sobre religião, simbologias, buscas misteriosas, lugares belíssimos, bispos, príncipes e, dessa vez, ele cita questões sobre a origem da vida e o destino da humanidade fazendo um enlace junto à inteligência artificial. O enredo é baseado nas perguntas básicas que o futurista e gênio da computação quântica Edmond Kirsch afirma ter conseguido responder: “De onde viemos e pra onde vamos?”. O escritor deixa claro que não descarta a possibilidade de um dia a ciência (inteligência artificial!) substituir a espiritualidade, as religiões e até mesmo Deus. Segundo Elon Musk, a inteligência artificial é mais perigosa que o “plano de conquista do mundo” da Coreia do Norte. Ele acredita que a 3ª Guerra Mundial pode começar por causa da falta de responsabilidade na administração e regulamentação da inteligência artificial. Oremos! Queridxs, um bom Natal a todos e que 2018 seja incrível! :)
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