Então... sabe aquela frase que sugere pra gente parar de reclamar da vida que a vida melhora? Pois é. É uma super verdade. Afinal, a gente não dorme ao relento e faz no mínimo três refeições por dia. Esse ano está sendo puxado, mas diante das nossas circunstâncias reclamar deveria ser proibido. Se você está lendo esse texto é porque você foi alfabetizado e de alguma forma teve acesso a esse jornal. A maioria das pessoas não tem acesso à informação... e, com certeza, levam uma vida tão louca que não dá tempo nem de ler um panfleto. Muitos trabalham de domingo a domingo das 8h às 20h com um intervalo de meia hora pra engolir o que for possível... sem falar que pegam dois ônibus pra chegar no trabalho e ganham um salário mínimo sem vale refeição e sem plano de saúde. Portanto, vamos tentar não reclamar tanto porque a vida de certa forma tem sido generosa. Como se não bastasse o karma cósmico de cada um, temos também as intempéries da natureza se manifestando loucamente... que algumas pessoas chamam de karma coletivo. 2017 parece que é o ano da revolta do planeta. Furacões, terremotos, enchentes e incêndios florestais. Ventos de 200 km por hora passaram pelo hemisfério norte na semana passada. A água do oceano na região dos furacões continua mais quente que o normal... Donald Trump acha que a mudança do clima é uma alucinação coletiva, mas as tempestades ainda podem ganhar força e mais ventos podem estar a caminho. Trump com certeza comprou um bunker no ‘Survival Condos’ no Kansas pra se proteger do fim do mundo... que ele mesmo pode estar causando com seu comportamento insano em relação aos países bélicos. Enfim, voltando às intempéries... um terremoto de magnitude 8 atingiu Oaxaca no México no começo de setembro. O sul do Brasil foi castigado por uma série de enchentes causadas pelas “águas de março”... que chegaram atrasadas porque até o timing da natureza anda esquisito ultimamente. O ICNF, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, registrou até agosto desse ano cerca de 12 mil incêndios florestais. Portanto, as pessoas precisam parar de jogar bituca de cigarro acesa no mato... e na calçada também... pois são elas que entopem o bueiro na hora da chuva, né? Essa conversa leva a gente pra questão da educação. A gente está cansado de saber que a educação vem da família. Mas nem todas as famílias têm estrutura e as crianças, muitas vezes, são educadas por quem passa a maior parte do tempo com elas. Atualmente, muitas crianças estão matriculadas na escola em período integral e alguns pais acham que o papel da escola é educar. Não é esse o papel da escola. A escola ensina algumas coisas, mas o principal vem de casa... fazendo uma analogia grotesca entre inteligência e sabedoria... no geral, a escola ensina a criança a usar a inteligência... mas a riqueza da alma e o elã de cada criaturínea... isso vem dos pais, dos avós e, também, dos irmãos. Meudeus! De furacão a gente veio parar em educação. Filosofar sem filtro é isso. De repente a gente percebe que já é hora de parar de escrever porque a coisa começa a ficar esquisita. Kkk! Já são onze da noite... o Tico e o Teco já deram sinais de cansaço. Então... acho que todo esse caos que o mundo vem vivenciando nesses últimos tempos ensinou pra gente uma coisínea que pode ser importante pra ajudar na compreensão do nosso papel no meio disso tudo. A vida ganha sentido quando agregamos ao eu o coletivo. É certo que o mínimo que você pode fazer é salvar a si mesmo, mas a sua salvação só influencia na evolução da existência quando você consegue ajudar o outro a compreender que ele também é capaz de se salvar. A percepção do sofrimento do outro é essencial pra quem quer entrar na vibração do altruísmo e ajudar a construir um lugar melhor pra gente viver. Desperte e fique bem! :)
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