domingo, 16 de abril de 2017

"... o preenchimento é interno." Osho

Essa semana a coluna tá light, tranquila e quem sabe até favorável. Assisti um documentário sobre a filosofia de vida minimalista do diretor Matt D’avella. Um dos caras que faz palestras pelo mundo sobre as coisas que realmente importam faz uma apresentação do guarda-roupa dele e, juro por Deus, que deu pra contar só umas 30 peças de roupa... 3 pares de sapatos e 1 par de chinelos. Você vive só com as coisas que realmente usa no dia a dia. Ninguém precisa de 10 pares de sapatos ou 23 camisetas pra viver... nunca entendi o conceito ‘sala de estar’. A pessoa precisa só de uma sala, ué! Uma sala com uma mesa, cadeiras e um sofá... e pronto. O sonho da casa própria tem que ter sala de estar, sala de jantar, sala de tv, sala de jogos, sala disso, sala daquilo, salíneas variadas... tem gente que dorme na sala porque não tem dinheiro pra morar direito. E esse tem sorte porque tem gente que nem sala tem. Infelizmente, o ser humano virou um tipo de escravo da mídia. A gente passa a vida acreditando que precisa de coisas e mais coisas pra ser feliz. Daí um dia a gente tem um momento Eureka e descobre que a alegria de viver não tá nas coisas... e nem lá na frente... ela tá no momento presente e, também, na busca da felicidade do outro. Sim! A gente encontra felicidade também quando ajuda os outros a encontrar a felicidade deles. Lembrando, então, que coisas não preenchem vazios... “o preenchimento é interno”, já dizia Osho. Compre o que realmente for necessário, além disso é coisa do ego. Vazios podem ser preenchidos com descobertas em mergulhos profundos no Eu. Uma terapia pode ajudar a gente a descobrir os verdadeiros motivos desses vazios... que a gente vive tentando preencher com coisas. A resposta tá sempre dentro da gente e não no externo. A maioria das pessoas não tem o costume de refletir sobre si ou até mesmo de suportar um silênciozíneo. Nunca entendi o medo do silêncio. É um dos medos que eu menos tenho medo. O silêncio mostra verdades e revela nossos monstros... no fim das contas ele é deliciosamente esclarecedor e tira a gente da distorção que a gente mesmo faz da realidade. Alguns pacientes reclamam dos momentos de silêncio na terapia... mas às vezes ele é necessário pro paciente poder se escutar melhor e refletir profundamente sobre aquilo que ele disse. Meudeus! Tava quase me esquecendo que não é pra aprofundar os assuntos. A gente combinou que a coluna da Carol deve ser leve, diferente, esquisita e engraçadínea. Tralálá! Vamos pra outra pauta? Continuamos esperando o Bruno Borges. Tomara que ele não tenha sido abduzido. Esse mundo anda muito violento... vai saber se lá nos outros mundos a coisa não tá pior! Viu! Volta pra casa, menino! Vamos usar esse seu QI pra ajudar a humanidade sim... mas vamos botar a mão na massa! Deixa pra imprimir e publicar a coisa toda depois. Eita! Dois livros já começaram a ser decodificados. Os livros falam sobre uma tal de teoria da absorção do conhecimento e a busca da verdade absoluta. Já tem até aplicativo disponível pra smartphone com o nome “Encontre o menino do Acre”, meudeus! Olha só que notícia boa! A partir de sei lá quando a gente vai poder ter o RG, o CPF e o Título de Eleitor num mesmo cartão com chip. Nunca entendi pra quê tanto número nessa vida que já é difícil. Eu sei algumas senhas, mas se esse cartão tiver senha eu não tenho mais condições de memorizar números novos. Ainda bem que existem calculadoras, contadores, enfim, esse pessoal das exatas que curte sudoku e faz das tripas coração pra ajudar a gente a calcular as multas dos boletos e etc. Aviso aos vagalumes! Essa semana vou estar em São Paulo realizando alguns atendimentos. A partir do dia 26/04 retorno com os atendimentos em Torres. Uma boa semana e até! :)

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