sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Parem o mundo que eu quero descer!

Aqui vai a penúltima coluna de dois mil e dezesseis. Esse ano foi coisa de louco e o tempo parece que congelou. É bom a gente nem se animar muito porque certeza que essa última semana do ano vai demorar séculos pra passar. A gente fez uma assembleia esse mês e decidiu aproveitar que os pacientes vão sair de férias pra dar um tempo também. Quando digo ‘a gente’ tô falando de mim e do meu guia espiritual. Acho que já me acostumei com a vida de solteira e não me encaixo nessa coisa doida da hipermodernidade de “a gente tá só ficando”. Acho isso uma p@@@ falta de respeito. Que isso que tá acontecendo, gente? Ninguém mais se compromete hoje em dia, pae! A pergunta que se faz hoje é “Quer ficar comigo?” Pra mim, ‘ficar’ é não ir embora... então, não entendi nada. Vou rezar pra que em dois mil e dezessete as pessoas revejam os valores em seus relacionamentos antes que seja tarde. Cada um vive como quiser, mas do jeito que a coisa tá a gente não sabe mais como proceder. Muita coisa precisa mudar. Anotem aí! Coisinhas pra 2017: Parar de arquitetar universos com a nossa paranoia, continuar separando o lixo mesmo sabendo que o caminhão de coleta seletiva não passa no seu bairro, agradecer pelas confusões porque elas acontecem pra fazer a gente evoluir, ajudar as pessoas sem esperar nada em troca, falar a verdade e, principalmente, assumir uma postura diante das situações... porque não existe meio-termo... as coisas são ou não são. Enfim, o consultório volta a funcionar na última semana de janeiro/2017. Vou me ausentar por um tempo por dois motivos... vou fazer alguns exames médicos e vou reescrever, revisar e publicar pelo menos um dos livros que comecei a escrever há duzentos anos e nunca tive coragem e dinheiro pra publicar. Eu não me achava boa o bastante e editar um livro custava o olho da cara... hoje acredito mais em mim mas continuo sem dinheiro. Kkk! Pra publicar um livro numa editora boa você precisa ser alguém importante, ter nascido em berço de ouro ou ganhar na Mega-Sena e comprar uma editora. Hoje em dia existem sites que publicam livros de forma gratuita, então, não tenho mais desculpas. Tenho quatro compilações guardadas no computador há muito tempo, mas nunca achei que alguém pudesse ler e gostar das coisas que escrevo. Eu não botava muita fé nos meus escritos. Mas aí fiz alguns anos de terapia, descobri os Florais de Bach e comecei a autoaplicar Reiki. Terapeutas também tem defeitos, fraquezas, esquisitices e precisam fazer mudança interior. Acho que ainda preciso melhorar muito. Percebo que tem bastante gente tentando melhorar, evoluir e fazer algo louvável na vida... e eu também tô tentando... não é fácil pra ninguém... e cada um vai do jeito que acha que pode. Sei que é Natal e que a gente devia falar de coisas bonitas e tal... mas queria terminar o texto dessa semana falando um pouquinho de Aleppo. Vamos fazer orações pra tentar acalmar os corações daquela gente. A maioria das pessoas já conseguiu sair daquele inferno, mas ainda tem gente nas zonas dos rebeldes. As pessoas estão fazendo vídeos de despedida da vida e postando nas redes sociais... quase quatrocentas mil pessoas morreram... vamos torcer pra que elas consigam sair de lá e recuperem suas vidas... e a gente aqui irritado com a uva-passa no arroz natalino e preocupado com a p@@@@ da roupa branca do dia 31 de dezembro. Que dois mil e dezessete não seja tão cruel como esse ano que tá indo embora... e que a gente seja mais empático, tolerante, gentil e verdadeiro.

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