quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Você vive o mesmo dia todos os dias?






A semana passada não teve texto porque eu estava no olho do furacão de uma mudança. Mudanças são sempre caóticas. Demora uns dias pra gente entender que precisa exercitar a paciência e dar tempo pra que as coisas se ajeitem. Isso serve pra qualquer tipo de mudança. Até mesmo uma mudança interna gera um caos absurdo, mas ele é necessário… já dizia Nietzsche “É preciso o caos dentro de si para dar luz à estrela.” ou algo assim. Mudar dá trabalho mas no fim tudo fica bem. Mudanças acontecem porque é assim que as leis do universo funcionam. A gente pode até mencionar a Geometria Sagrada porque ela é o fundamento de toda a criação do universo e suas dimensões. Vivemos na terceira dimensão numa constante não linear, justamente porque a evolução precisa dos altos e baixos pra acontecer. Quando a gente teima com a Geometria Sagrada, o resultado não é favorável, principalmente, porque ele é uma resposta de um movimento que foi forçado por nós. Tudo que vai contra o fluxo da vida não é saudável. A gente precisa urgentemente aprender a “go with the flow”, que seria algo parecido com desencanar de remar contra a maré e ir com o fluxo dos acontecimentos. Quando a gente percebe os sinais, capta a mensagem e entende que precisa seguir por um outro caminho, uma outra carreira ou até mesmo um outro relacionamento, tudo começa a fazer mais sentido e a gente consegue viver melhor. Enfim, se você ainda não mudou… seja de casa, emprego, relacionamento, curso, cidade ou até mesmo de país, tudo bem se você estiver de boas com a sua vida. Caso contrário a hora é agora! Respira fundo, alimenta sua coragem e vai! Se der medo vai com medo mesmo! Já que a gente falou em rotina, quero sugerir a série “Forever”. Ela fala justamente sobre a dificuldade que a gente tem de desapegar de uma rotina enfadonha quando ela já não nos serve mais. “Forever” é uma série pra quem gosta de enredos lentos, simples e ligeiramente filosóficos. A convivência de um casal sinaliza o peso sufocante que é a obrigação de sermos felizes pra sempre em nossos relacionamentos. Comecei a assistir porque tem as incríveis atrizes Maya Rudolph e Catherine Keener e quando me dei conta já tinha visto quase todos os episódios da primeira temporada. A protagonista é casada, trabalha numa empresa duvidosa, o marido é dentista e eles fazem todos os dias exatamente as mesmas coisas. Ela não aguenta mais aquela rotina entediante, mas não sabe como dizer pro marido que está de saco cheio daquela vida. Agora vai rolar um spoiler! Sorry! Ele vira estrelinha. Depois de um tempo ela também. Eles passam a conviver “lá no céu” num lugar tipo “Nosso Lar” a mesmice que viviam quando estavam vivos. Vale a pena assistir essa série porque ela faz a gente pensar sobre nosso medo de sair de uma coisa que não está mais fazendo a gente feliz pra dar espaço pra algo que precisa começar a fazer parte da nossa jornada. Nada dura pra sempre e a gente precisa ajudar o universo a nos dar cada vez mais, finalizando ciclos e começando outros. Se a gente não fizer isso, o fluxo das histórias que estão escritas pra serem vivenciadas por nós fica estagnado e a gente adoece. Boa semana e até a próxima! ;)


Imagem: Arquivo Pessoal



Texto a ser publicado no jornal 'A Folha de Torres' no RS em 24/09/21.



Caroline Corrêa Westphalen

Psicóloga, Terapeuta Holística e Taróloga.

CRP 07/19777 | CRTH 0345

Consultório / WhatsApp 11 965844075


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