sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Super Nurses x Individualismo





Vou começar fazendo uma reflexão sobre a bandeira preta. O que será que essa bandeira realmente significa? Lembrei da bandeira preta do Movimento Anarquista que começou lá em 1880 na Europa. Ou seja, onde tem uma bandeira preta hasteada a coisa estaria, então, anarquizada. Os piratas também usavam uma bandeira preta com uma caveira em seus navios. Teria a função do pirata alguma associação com os atuais "ladrões de liberdade" que têm paixão pela aglomeração em plena pandemia? A gente podia filosofar até o fim da coluna sobre a bandeira preta e a situação do país em relação à Covid-19 do ponto de vista antropológico, sociológico, psicanalítico, espiritual e etc., mas acho que o cerne da questão é simples de compreender. A coisa toda tem uma influência enorme do individualismo. Antigamente as civilizações iam em busca das coisas em prol de um coletivo. Há mais ou menos 12.000 anos em Atlântida era assim, na Lemúria também e a mesma coisa acontecia na Suméria. As primeiras civilizações influenciaram todas as outras, mas o que houve com a nossa civilização? Atualmente, parece que a coisa virou. Hoje em dia as pessoas têm uma tendência de viver mais pra si do que ao mesmo tempo pro outro. Sim, temos muitos solidários espalhados pelo mundo, mas o individualismo aflorou e foi o pior movimento que o nosso self fez nos últimos tempos. A hipermodernidade fez essa sacanagem com a mente e o ego das pessoas e agora cada um fica literalmente no seu quadrado, ninguém mais empresta o lápis de cor pra ninguém e só usa máscara quem quer. Seguindo o fio deu pra ver que, principalmente, as cidades litorâneas aproveitaram o carnaval como se não tivesse mais coronavírus no mundo. E aí? Vamos julgar ou não? Existem várias gangues da “desobediência civil” perambulando por aí como se tudo já tivesse sido resolvido e o vírus erradicado. Tem a galera que não pode fazer home office e faz happy-hour depois do trabalho quase todos os dias. Sim, infelizmente, a pandemia pegou de surpresa algumas pessoas que achavam que não tinham uma tendência pro vício em álcool. Sou psicóloga e, de vez em quando, vejo esse tipo de situação de perto. Algumas pessoas adquiriram o hábito de ingerir bebidas alcóolicas quase que diariamente, outras foram pra outros tipos de vício, como comida, consumismo ou jogos. É totalmente compreensível, pois o mundo meio que deu uma freada, a gente precisou mudar algumas coisas na nossa rotina e se acostumar com hábitos que jamais a gente imaginou. Enfim, continuando... tem a galera que usa a máscara só na boca, tem o pessoal que passa o dia inteiro fingindo que está falando no celular ou comendo um sorvete pra não ter que usar máscara e também tem as famílias que reúnem 19 parentes no domingo pra feijoada da tia Joana, com todo respeito à Joana. As vacinas chegaram mas não tem pra todo mundo ainda. Por enquanto só 3% do país foi vacinado e 250 mil pessoas viraram estrelinhas. Lembrando que algumas sequelas atingem a maior parte dos infectados e podem permanecer no corpo por até 6 meses depois da infecção pelo vírus, sendo que 64% têm sintomas persistentes. A Síndrome Pós-Covid não é mamão com açúcar. Ah! Ano que vem a gente vai ter que tomar uma outra vacina pro outro modelo do vírus que já está por aí. O pessoal da espiritualidade disse que o coronavírus é só a ponta do iceberg. Mygod! Antes de ir, gostaria de avisar que já estamos na metade do livro {A Quinta Raça} do Trigueirinho lá no Instagram. Todos os dias tem uma live de 8 minutos com a leitura do livro. Já aviso que depois dessa leitura vamos partir pro esquisito. Vamos ler uma série de livros com palavrão na capa. A gente precisa dar uma sacudida no nosso feed, então, a coisa vai ficar louca a partir da próxima leitura. Desculpem pelo papo reto e chato sobre a pandemia, mas é que tem uma galera sem noção nenhuma do que é essa coisa de pensar no coletivo, pensar no outro, enfim... penso que são pessoas que ainda não aprenderam a se amar e, por isso, não têm condições de amar o próximo. Fiquem bem e até a próxima!


Imagem: Super Nurse por Fake, Amsterdam.


Texto publicado no jornal 'A Folha de Torres' no RS em 26/02/21.


Caroline Corrêa Westphalen

Psicóloga, Terapeuta Holística, Redatora e Colunista.

CRP 07/19777 | CRTH 0345

Consultório / WhatsApp 11 965844075


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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

A "vida pós-morte" que todo mundo ia querer

 






Oi, vagalumes! Hoje a gente vai pegar leve pra desopilar, então, vai rolar só a sugestão de uma série de ficção científica super interessante e maluca que se chama Upload e vocês podem assistir na Netflix. Tem gente que já enjoou da Netflix, mas se vocês tiverem paciência pra procurar, é possível encontrar filmes, documentários e séries bem legais pra assistir. A Prime Video da Amazon também tem algumas coisas maneiras pra ver, mas também é preciso vasculhar! Atualmente se fala muito em IA (Inteligência Artificial), realidade virtual e armazenamento de mindware. A série Upload foi criada por Greg Daniels. Ele faz parte do grupo de roteiristas da série The Office, do programa semanal Saturday Night Live da NBC e dos Simpsons. Upload é uma série sobre realidade virtual e inteligência artificial. Durante a vida as pessoas podem escolher se querem ou não permanecer “vivas” dentro de um software depois da morte. Este software geralmente é um lugar virtual paradisíaco que algumas empresas de realidade virtual oferecem pras pessoas que querem armazenar suas personalidades em um disco rígido pra usar no futuro. Em 2033 Nathan sofre um acidente e na “hora da morte” ele decide continuar “vivo eternamente” num desses lugares. 6 empresas de realidade virtual e armazenamento de mindwares vendem um “novo mundo” pras pessoas poderem “viver eternamente” no lugar que elas escolhem. Ele escolheu viver sua vida pós-morte em Lakeview, um hotel de luxo nas montanhas tendo como cenário um lago lindíssimo na frente do seu quarto, já que sua namorada viva era rica e podia pagar uma mensalidade caríssima. Não sei nem por onde começar a explicar a coisa toda porque é muita loucura reunida numa série só. Primeiro, o cliente é recebido por um “anjo” que é uma pessoa viva funcionária da empresa de realidade virtual, que é quem vai sempre aparecer quando a pessoa precisar de ajuda pra entender como as coisas funcionam no paraíso digital. Eles servem café da manhã, almoço e jantar todos os dias, mas a comida some da frente da pessoa que nem mágica se ela não chegar no horário. Tudo é feito e construído pela Inteligência Artificial, ou seja, robôs. Os animais falam porque eles são terapeutas e suas vozes são de pessoas reais que estão vivas. O software é cheio de bugs e então Nathan conhece Luke, que é quem ensina pra ele como se livrar dos erros do software. Quando ele acorda muito tarde e não tem mais café da manhã no buffet do restaurante é só abrir e fechar a porta do microondas 3 vezes que aparece um croissant em cima da mesa. Por incrível que pareça, mesmo “vivendo” no paraíso virtual as pessoas têm ansiedade, ficam deprimidas e até pensam em suicídio. Pessoas de baixa renda também podem viver nesse hotel, mas como elas só têm condições de comprar 2 GB por mês elas moram em quartos menores sem nenhuma decoração, só tem duas mudas de roupa, podem ler só as primeiras páginas dos livros e comem o mínimo… café preto com um pão na chapa de manhã, um prato feito no almoço e depois não comem mais. Elas usam telefones analógicos pra falar com seus familiares vivos. A moeda corrente tem nome de rede social, ninguém tem insônia porque a empresa desliga a pessoa todas as noites e o umbral é onde ficam os games, a prostituição e outras idiotices. Meninas, o protagonista da série é Robbie Amell, primo do Stephen Amell da série Arrow. Não se animem, pois ambos são casados. Kkkk! Espero que tenham gostado da dica de série! É uma série meio maluca,, mas ela tira a gente da nossa caixinha. De vez em quando é saudável a gente pensar e sair da nossa caixa. Boa semana e até!


Imagem: Freepik or DM for credit.


Texto publicado no jornal 'A Folha de Torres' no RS em 12/02/21.


Caroline Corrêa Westphalen

Psicóloga, Terapeuta Holística, Redatora e Colunista.

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

A nova humanidade






E aí, vagalumes? Tudo bem com vocês? O primeiro mês do ano já se foi. Já deu tempo de terminar a listinha das resoluções, né? As férias também estão acabando pra algumas pessoas que conseguiram sair pra dar uma desopilada. Fevereiro está aí e o Carnaval esse ano vai ser como nunca, ou seja, não vai ser. Então, bora lá! Queria passar pra vocês algumas coisíneas que a gente organizou por aqui, principalmente, pra vocês que seguem o Filosofando Sem Filtro no Instagram. Pra quem ainda não segue a gente nosso perfil lá tem três “ós” no final: @filosofandosemfiltrooo. Aí vai um roteiro do que a gente pretende fazer. Continuaremos fazendo uma live diária com aproximadamente 10 minutos lá no Instagram com a finalidade de ler algum livro e, também, fazer a leitura da coluna pras pessoas que são deficientes visuais. Na próxima semana a gente vai terminar as lives do livro {A Arte da Sabedoria} do Baltasar Gracián e na sequência vai rolar a leitura do livro {A Quinta Raça} do Trigueirinho. Este livro fala sobre uma nova humanidade mais evoluída, inteligente, sensível e objetiva que vai habitar a nova Terra depois das grandes transformações. Pessoas que fazem parte desse novo grupo de humanos já podem ser encontradas em algumas partes do mundo. Não percam a leitura do livro {A Quinta Raça}! Gostaria de sugerir um perfil interessante que descobri faz alguns meses. Comecei a seguir um perfil super diferentão no Instagram esse ano sobre a origem da humanidade e afins: @4biddenknowledge Esse nome significa {conhecimento proibido). Lá vocês vão encontrar Billy Carson falando sobre os mistérios do Antigo Egito, as tábuas de esmeralda escritas por Thoth {depois como reencarnação de Hermes Trismegisto}, a cidade perdida de Atlântida, as pirâmides em Marte, Geometria Sagrada, a guerra dos Anunnakis, um combate entre o bem e o mal (Enlil e Enki) lá onde tudo começou no planeta Terra, etc. O filântropo, coach e escritor Billy Carson é autor do best-seller {The Compendium of the Emerald Tablets} que significa {O Compêndio das Tábuas de Esmeralda} e, atualmente, é apresentador da série {Deep Space} no canal Gaia no YouTube. Além disso, ele é fundador da {United Family of Anomaly Hunter}, uma fundação na qual ele trabalha em conjunto com especialistas como Gregg Braden, Freddy Silva e Sonja Grace, com o objetivo de obter o maior número de informações sobre as primeiras civilizações desde os atlantes a aproximadamente 12.000 anos. Eles também estão no canal Gaia na série {Ancient Civilizations} como entrevistados. Enfim, eu trouxe o Billy Carson pra cá essa semana porque eu estou terminando de ler um livro que fala sobre Atlântida e outro sobre a intervenção dos extraterrestres na origem da humanidade… e vi alguns vídeos também. Algumas informações a gente percebe em forma de metáfora na Bíblia e outras estão nas escrituras sagradas dos maias, dos egípcios e dos hindus. Tem alguns ufólogos, arqueólogos e até neurocientistas dizendo que existe sim a possibilidade de sermos descendentes dos Anunnakis. Meodeosss! Quanta loucura! Acho que por hoje é só, né? Vamos parar por aqui porque senão o texto vai ficar muito longo. Seguimos com os atendimentos de terapia on-line, terapia com Florais de Bach, Roda da Vida e Tarot Junguiano, Egípcio e Marselha. Agendem seus horários com uma semana de antecedência, please. Boa semana e até!


Imagem: www.organicsnewsbrasil.com.br


Caroline Corrêa Westphalen

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Tarot & Psicologia

De vez em quando alguém me pergunta: "Por que você também trabalha com tarot se você é psicóloga?" Vou aproveitar a coluna desta q...