"Aprendi sem dicionário que saudade não tem tradução."

Hello! Essa semana vamos pegar leve no besteirol pra sobrar espaço pra falar sobre a saudade, sua origem e afins, ok? Começando pela saudade do tempo em que meninos e meninas usavam a cor que quisessem e ainda existia concurso público. Kkkk! Não, não é engraçado. Sei lá! Estão dizendo por aí que não vai ter concurso público em 2020 porque o governo quer minimizar os gastos. A única coisa que sinto em relação a esse novo governo é que ele vai precisar de muitas orações daqui pra frente, pois a coisa toda está ficando cada vez mais bizarra. Oremos! A priori vamos falar sobre as prováveis origens do termo "saudade", depois vamos falar sobre a pior e a melhor saudade que existe que pra mim é aquela que alguns de nós ainda não sentiu... a saudade que a gente vai sentir dos nossos pais quando eles não estiverem mais aqui. Segundo alguns sites e, principalmente, um artigo científico chamado “SAUDADE: UM ESTUDO ETIMOLÓGICO” que li no www.academia.edu, a palavra saudade tem duas origens: latina e árabe. Apesar de divergentes, as duas linhas de pensamento são complementares. O latim traduz saudade como solidão e afastamento, no sentido de se estar longe de alguém que se ama ou gosta, incluindo a saudade de lugares em que se esteve, como países ou até mesmo um emprego. A origem árabe relaciona saudade à melancolia ou tristeza. No fundo todo mundo sabe que em toda saudade tem amor porque ninguém sente saudade do que não foi bonito, a não ser que a pessoa tenha traços significativos da personalidade masoquista. Existe sim uma saudade quase doente que é um tipo de nostalgia. Tem gente que vive mais num tempo que já passou do que no presente. Tem, também, a saudade das pessoas que perdemos e que não voltam mais, que deve ser a pior das saudades... ou seria a melhor? Difícil reflexão. Eu, às vezes, sinto saudade de uma coisa boa que ainda não aconteceu ou de algum lugar que ainda não conheci. Quando não consigo realizar um sonho fico com saudade dele, pois sei o quanto ele poderia ter sido bom. Vocês nunca sentiram isso? Seria a saudade de um futuro bom que ainda não aconteceu ou um desejo utópico do inconsciente? Enfim, queria mesmo era falar da falta que nossos pais vão fazer quando não estiverem mais aqui. Nem todo mundo gosta de falar sobre isso, pois é um assunto meio tabu que incomoda com certeza, mas é preciso sim falar sobre a futura ausência dos nossos pais porque um dia a gente vai ter que enfrentar isso. Alguns já passaram por isso, outros estão passando e quem ainda não passou vai passar. A saudade pela perda de alguém que significa todo um mundo pra gente é um fato intrínseco na vida de todos. Isso faz parte do processo da vida, ninguém está isento disso. Se você ainda tem seus pais nesse plano tente passar mais tempo com eles, pois amanhã eles podem não estar mais aqui... e que esse tempo seja um tempo de qualidade. Falar é fácil, pois a convivência com a família, geralmente, é a mais difícil de todas, pois esses são nossos maiores carmas ou até mesmo inimigos de outras vidas. Toda família tem seus conflitos e com certeza estamos devendo alguma coisa pra eles ou eles pra nós. É duro ter que lidar com isso, mas são contas de vidas passadas que resolvemos tentar acertar nesta encarnação. Acredito que a gente está aqui pra isso, pra tentar harmonizar esse cordão de energia cármico que por algum motivo se tornou negativo lá atrás, principalmente, com essas pessoas. Eu, particularmente, decidi que apesar de morar longe dos meus pais, vou começar a fazer visitas mais frequentes. E vocês, vagalumes? Como é a relação de vocês com seus pais? Você que mora na mesma cidade que eles quem sabe já está mais do que na hora de começar a visitá-los mais vezes? Com certeza haverá um conflitozíneo aqui e outro ali, mas, assim como a gente, eles também estão em evolução. Na real, ninguém sabe direito o que precisa ser perdoado e muito menos pelo que se deve pedir perdão, mas a gente deve sempre tentar fazer com que todo encontro ou convivência com eles seja produtiva e, na medida do possível, tranquila. Feliz Páscoa e que a nossa semana seja de paz, amor e harmonia! Jamais confie em alguém que não gosta de chocolate!

Frase do Título: Rosa de Saron - Guilherme Sá

Terapia & Natureza

Depois de passarmos 6 meses na Terra da Garoa estamos de volta! Fizemos alguns atendimentos, participamos de algumas curas, aprendemos algumas coisíneas e também fomos curados. Yes! Quando ajudamos o outro a se curar também somos curados daquilo que temos merecimento. Olha só que interessante. Aprendemos que é possível e mais saudável fazer atendimento ao ar livre... ou no lugar aonde a pessoa que precisa de apoio psicológico se sinta melhor, segura e tranquila. A natureza, por exemplo, proporciona tudo isso e muito mais, pois até a terapia do Grounding passa a fazer parte da cura. Enfim, aprendemos a abrir ainda mais a mente pras coisas novas que estão chegando pra melhorar a busca pelo que a princípio realmente importa: nosso Eu Interior. Sem a conexão com nosso Centro Sagrado Maior não há muito o que fazer, pois se não estivermos de bem como o que somos em essência, então, não será possível estarmos disponíveis para o outro de corpo e alma. De vez em quando a gente precisa renovar conceitos e refazer caminhos. Já passou da hora de embarcar na vibe das energias do novo paradigma, né? E se você um dia pretende pensar fora da caixa ou sair daquele cercadinho morno e gostoso que te limita, São Paulo é uma boa opção pra viver experiências que podem transformar a sua vida. É uma cidade dura, mas por um tempo talvez ela seja necessária no caminho de qualquer pessoa. Ao mesmo tempo em que São Paulo é uma cidade que oferece uma diversidade de opções em vários sentidos, ela também coloca a gente num tipo de enduro. Quem tem mais de 40 primaveras vai se lembrar daquele joguíneo do Atari que a gente precisa passar pelas fases do percurso. Uma hora você está dirigindo durante o dia, depois vem a noite, na sequência vem a fase da neblina e de repente você está numa estrada com neve. São Paulo é um lugar que faz você experimentar todo tipo de situação. O clima também é um pouco variado. De manhã é fresco, ao meio-dia faz aquele sol de lascar, à tarde, às vezes, chove e muito... à noite tem uma brisa que traz uma paz paulistana esquisita mas gostosa. Às vezes, acontecem coisas que a gente ainda não tem registro, pois você se depara com situações e contextos que nunca vivenciou até então. Viver em lugares assim deixa a gente mais forte, mas é preciso tomar cuidado pra não endurecer demais. Como dizia Che Guevara, “Hay que endurecerse pero sin perder la ternura jamás”. Eu sempre tento ver o lado luz das pessoas e essa é uma frase dele que eu gosto, independente de quem ele tenha sido, o que ele fez ou deixou de fazer. Estou apenas citando uma frase que gostei... dita por um outro ser humano que viveu no planeta... cheio de erros, revoltas e tentativas, assim como eu. Afinal, somos todos irmãos e a gente precisa parar com essa coisa de querer se separar até mesmo do “diabo”. Somos todos UM, então, tudo e todos fazem parte de nós. Enfim, se todos pudessem viver um tempo numa metrópole como São Paulo recomendo! É um lugar estressante e fascinante que te ensina muitas coisas e você amadurece a sua existência meio que na velocidade da luz. Parece que aprendi algumas coisas outra vez, pois pra tudo na vida tem um momento de up grade, né? A gente aprende a ser mais paciente com as situações e, principalmente, com as pessoas. Não é fácil, mas a espera do tempo do outro é um dos maiores aprendizados. E vocês? O que vocês aprenderam nesses últimos 6 meses? Iniciaram algum curso, compraram uma bicicleta, leram os livros que mais gostam pela segunda vez, começaram a fazer um trabalho voluntário? Começaram a fazer alguma coisa realmente útil pro legado que pretendem deixar no planeta? “Ainda há tempo”, frase cheia de esperança do Criolo que mais gosto. Em relação aos atendimentos, já estamos atendendo ao ar livre pra quem gosta de estar sempre em conexão com a natureza. Bem-vindos aos novos tempos! Beijo e boa semana!

Imagem de arquivo pessoal