Que essa pressa que a gente tem quase que o tempo todo seja pra encontrar a paz, o amor e pudim, né? O paradoxo da ansiedade é interessante porque a gente tenta se livrar dela de qualquer jeito, mas ao mesmo tempo sem ansiedade a gente não sai do lugar. No dia em que a gente deixar de desejar alguma coisa daí é porque a gente deixou de existir. Eros, Thanatos e o mal-estar da civilização. O prazer, a pulsão de morte e o nosso desespero pra correr atrás das coisas que a gente deseja. Freud explica, né? Mas sempre é possível amenizar um caos necessário. A gente já contou até dez, já tomou chá de melissa e também já fez todas as posições da yoga recomendadas pela medicina ayurvédica. Parece que tá todo mundo meio perdido e querendo descer no próximo ponto. Enfim, penso que a gente precisa focar no que é possível fazer pra deixar o mundo menos endurecido. Outro assunto, né? Daí pá! Vocês já se deram conta que quem faz crossfit não faz pilates? Assim como quem faz parkour foge da hidroginástica como o diabo foge da cruz. O mundo se divide em dois tipos de pessoas. Yin ou Yang. Tem os que gostam de ouvir Norah Jones e os que preferem Van Halen. Uma pessoa que toma chá de camomila é bem diferente da pessoa que toma chá de canela. Mas isso é óbvio, ora bolas! A gente atrai os MHz da nossa frequência. Mesmo que uma pessoa tenha TDAH e procure por alguma coisa yin pra amenizar a velocidade dos pensamentos, a hiperatividade tá na essência dela. Os opostos se atraem, mas eles só sobrevivem de forma saudável se puderem retornar à sua essência quando sentirem essa necessidade. Esse é um dos motivos que, muitas vezes, acaba com os relacionamentos. É preciso liberdade pra ser o que se é, senão nem a pessoa e nem a relação floresce. Essa semana foi atípica. Fui convidada pra assistir uma missa numa igreja. Eu não tenho nenhuma religião e não pretendo ter. Mas gosto de perambular pelos credos que encontro no caminho... a gente faz amigos novos... tenta compreender as crenças alheias e, na maioria das vezes, leva com a gente um aprendizado. Enfim, quando a coisa toda terminou uma mulher veio me convidar pra ir de novo na missa... como disse o padre... que ali eu encontraria Deus e aceitaria Jesus na minha vida. Daí lembrei do que o psiquiatra (e filho de padre) Carl Jung disse: “Não preciso acreditar em Deus. Eu sei que ele existe.” De acordo com os estudos desse cara, pra não esmorecer, o ser humano precisa desenvolver alguma espiritualidade na vida. Lembrando que não é necessário a gente se vincular a uma religião ou estar em um lugar específico pra desenvolver a espiritualidade. A gente pode se conectar com Deus e alimentar a alma sem sair de casa, pois Ele tá em todos os lugares, principalmente, dentro da gente, né? Aprendi duas coisas importantíssimas com as pessoas religiosas que encontrei na vida: orar e vigiar. Custa zero Reais fazer uma oração e a gente só perde um minuto fazendo isso... o mais difícil é observar nossas ações... a gente precisa se policiar o tempo todo pra não fazer nenhuma c@@@@@... e a gente também precisa parar com essa mania horripilante de julgar as ações dos outros. Cada um vive de acordo com seu nível de consciência e evolução. Gosto daquela máxima... e isso deveria ser uma regra entre as relações... nunca faça pro outro aquilo que você não gostaria que fizessem pra você. Genteee, que coisa louca esse negócio de horário de verão, hein! Os físicos quânticos já comprovaram que não existe isso de ganhar ou perder hora no andar da carruagem da existência, pae! O tempo não existe. Essa coisa de calendário foi um esquema com “efeito placebo” que inventaram porque a humanidade não se contentou só com os sinais das estações da natureza. A única coisa que realmente mudou foi a velocidade da rotação do eixo da Terra... o mundo agora tá girando mais rápido que o normal. Pelos cálculos que o físico alemão Winfried Otto Schumann fez na década de cinquenta, a Terra aumentou em 4,2 Hz (Hertz) a velocidade da rotação. É por isso que a gente sente que os dias são mais curtos e tem a impressão que o tempo voa. Agora o dia tem dezesseis horas e não mais vinte e quatro. Leiam sobre a Ressonância Schumann ou Metafísica Quântica da Astronomia. Vixi!
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sábado, 29 de outubro de 2016
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Ué!
Eu achava que esse negócio de cargo de confiança tinha acabado, ué! O Temer aumentou o número de cargos de confiança por causa do remanejamento da equipe do novo governo. Oi? Quantas vezes a gente já falou sobre isso, meudeus? Nunca se iludam em relação ao poder... e isso é regra no mundo inteiro com raríssimas exceções... por que diabos a gente não nasceu na Suíça ou em qualquer um daqueles países nórdicos onde eles pagam só pra gente existir, pae? Um grupo que administra um país é formado por todo tipo de gente... e já foi comprovado em estudos realizados por mim mesma nos livros que li de psicologia que a maioria desse pessoal tem um grau considerável de psicopatia social. Imagina que louco se os psiquiatras avaliassem psicologicamente as pessoas que vão administrar o país? Não quero me prolongar muito nesse assunto porque sei que a vibração cai lá no chão. Acho o máximo aquela frase do alemão (herói ou vilão?) Otto vön Bismarck: “Os cidadãos não dormiriam tranquilos se soubessem como são feitas as salsichas e as leis”. Vixi! Enfim, oremos e salve-se quem puder! Então... deixa eu ver aqui outra coisa pra gente falar. A gente não tá muito bem hoje... eu e meu guia espiritual... lindo e oriental. Aproveito o ensejo pra agradecer pelas intuições, proteção, livramento das enrascadas e etc. Um abraço apertado pra você, seu lindo! Então... acho que hoje não vai dar pra falar de coisinhas tranquilas. Já sei! A gente pode botar a culpa nos resquícios da super lua cheia em Áries, né? Os arianos são argumentativos e um pouco inquietos... e, às vezes, são impulsivos e ligeiramente agressivos em seus discursos. Daí dá uma vontade esquisita de escrever sobre coisas que podem despertar um sentimento de rebeldia ou até mesmo injustiça. Enfim, hoje a gente não vai se aprofundar em nada. Kkk! Ah! Lembrei de uma coisa inacreditável. Quem foi que matou Gustavo Riveiros Detter? Genteee! Quando a gente perde em um jogo virtual, a gente perdeu e pronto. Não é necessário fazer um ‘Choking Game’ como desafio só porque você perdeu a p@@@@ do jogo. ‘Choking Game’ é o desafio de se asfixiar. Olha só aonde chegou a loucura da Geração Z... geração das pessoas que nasceram depois de 1990 e que permanecem conectadas na internet dentro e fora de casa... o tempo inteiro. Pais, mães e seja lá quem for, pelamordedeus, prestem mais atenção nos adolescentes presentes na casa, viu? Vamos falar das abelhas? Momento National Geographic misturado com uma pitada de apocalipse. Mega indústrias (Monsantooo!!!) de agrotóxicos e pesticidas estão acabando com a polinização no mundo. Elas estão envenenando tudo quanto é tipo de inseto há décadas e isso já tá gerando um caos na cadeia alimentar. A extinção das abelhas produtoras de mel por agrotóxicos já é uma preocupação no mundo inteiro, mas e o que isso tem a ver com a nossa vida mesmo? Sem polinização não tem frutas, verduras, legumes e grãos, né? Pronto! Podem entrar em pânico. Eu já entrei e já saí... a coisa tem que ser rápida senão a gente perde a coisa toda... e agora tô me preparando em todos os sentidos pra tentar entender o clima no mundo. Se as profecias estiverem certas, corram pra Alto Paraíso lá em Goiás. Já pensei em morar lá, mas daí tem que ter toda uma outra sistemática de vida... quem sabe quando me aposentar na outra encarnação. Voltando às profecias... se o mar vier com tudo só vai sobrar o centro do país. Alto Paraíso vai ser a nossa salvação. A energia daquela região deve ser uma maravilha. Ah! E, por falar em pólen, lembrei de uma coisa que li no livro ‘Metafísica da Saúde’ do Valcapelli & Gasparetto... eles dizem que a rinite é uma característica de pessoas que se abalam facilmente com as confusões do ambiente em que vivem, não se permitem errar uma vírgula e tentam sempre adotar um comportamento exemplar... coisa que deve ser um inferno pra pessoa porque ninguém nunca vai ser perfeito. Acho que a gente devia parar com esse negócio de perfeição. A busca pela perfeição é uma loucura. Crie unicórnios, mas não crie expectativas de que um dia você será perfeito. Calma! O texto tá quase terminando. Olha que legal isso! Esse mês o aplicativo ‘99’ começou a oferecer taxis cor de rosa com motorista mulher. Adorei isso! Além do fato da gente se sentir mais segura, as mulheres dirigem melhor, né? Kkk! Mas por enquanto esse serviço só tem em São Paulo e no Rio. Péra aí! Antes de ir embora preciso perguntar uma coisa importantíssima pras meninas. Voltando rapidinho ali no assunto sobre política... meninas, vocês viram o ‘hipster’ da Federal que prendeu o Cunha? Eu também vi! Beijo, me liga... moço! ☺
sábado, 15 de outubro de 2016
Daí é isso!
Daí mesmo com quarenta anos você ganha um presente de dia das crianças. Querido amigo, obrigada pelo carregador de celular portátil. Vocês já pararam pra pensar que na vida de adulto rola um esquema de sobrevivência meio esquizofrênico? Sempre achei horripilante essa coisa de passar a maior parte do dia trancado numa sala trabalhando e fazendo hora-extra pra enriquecer outras pessoas. Acho que nunca entendi direito esse negócio de ser adulto. Pra quê isso, gente? Kkk! Meu guia espiritual disse que é pra gente ser criança pelo menos uma hora por dia pra conseguir passar pela vida sem enlouquecer. Vejamos as insanidades da semana. O texto base da PEC 241 foi aprovado. O povo vai rodar a baiana lá na grama do Congresso Nacional com certeza. A Venezuela voltou pro período jurássico. O povo tá na miséria, eles tão se matando uns aos outros e com os 33 dólares que ganham por mês eles têm permissão pra comprar frutas e legumes só nas sextas-feiras... isso se tiver em estoque. Alguém sabe me dizer qual o sentido da existência da Organização das Nações Unidas? Ah! Os americanos também tão se lascando de A a Z... imagina se o Donald Trump ganha as eleições, hein? O cara é ignorante, grosso, tosco e, segundo a Veja, ele também é tarado... pois assediou sexualmente duas mulheres. O furacão Matthew acabou com o Haiti e mais de mil pessoas partiram pro outro plano. E pra concluir a série de acontecimentos surreais... minha mãe anda curtindo posts do Kibe Loco, virou stalker do professor de Stiletto e quer ser youtuber. O Kibe Loco até que é legal, mas quem em sã consciência posta um vídeo de si mesmo do momento pós-endoscopia? Tem muita coisa louca acontecendo ao mesmo tempo... tem coisas que a gente precisa abstrair e fingir demência... senão a gente realmente não aguenta. E se a gente desistisse de tudo e fosse viver como os kawahivas? Outra solução seria construir pontos de abdução... imagina que louco a Terra esvaziando? De qualquer forma acho bom a gente se preparar pra alguma coisa parecida com o tal apocalipse ou fim dos tempos... porque, segundo a revista Forbes, as sessenta e duas pessoas mais ricas do mundo possuem o mesmo capital do que 3,6 bilhões de pessoas! Isso é a metade da população mundial. Mas nem tudo tá perdido. Apesar de todo esse circo, a gente não pode deixar de acreditar na humanidade. O mundo tá cheio de psicopatas sociais querendo tudo pra si, mas de vez em quando a gente encontra uns que até surpreendem. Elie Horn, dono da maior construtora brasileira (Cyrela), doou 60% do seu patrimônio (1 bilhão de dólares) pras causas sociais durante o 5º Fórum de Filantropos & Investidores Sociais que aconteceu em São Paulo esse ano. Achei interessante o pensamento do cara sobre se desapegar da fortuna em vida... ele disse que deseja “morrer ‘pobre’ pra ser ‘rico’ na outra dimensão”. Isso me fez lembrar daquela máxima que a gente de vez em quando vê alguém postar nas redes sociais: “Conheci um homem tão pobre... mas tão pobre... que ele só tinha dinheiro.” Uma semana incrível pra todos nós! ♥
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
Pois é!
Daí pá! São nove horas da noite e eu preciso entregar o texto pro jornal antes da meia-noite... mas tô sem inspiração... sair de casa a essa hora pra dar uma olhada no que acontece na cidade nem pensar porque tá uns 15 graus lá fora e eu tô num relacionamento sério com a pantufa que me dei de presente nesse inverno... é muito amor... não vai dar pra sair. Tenho três horas pra escrever... mas acho que seria bom dormir antes da carruagem virar abóbora porque acredito plenamente nessa coisa do sono embelezador. Ouvi dizer que só quem nasce bonito pode dormir tarde todo dia... no dia seguinte a pessoa continua incrível. Não é o nosso caso, né? Meu guia espiritual tem uns duzentos anos e eu já venho cultivando uns fios brancos há um tempo. Há anos a gente vem tentando aplicar esse esquema de dormir antes dos Gremlins pra manter nossa beleza, mas... quando não é o texto pro jornal é a Netflix ou alguém no andar de cima fazendo remanejamento de móveis no apartamento altas horas da noite... daí fica difícil dormir cedo. Enfim, o tempo passa, a gente envelhece e a gravidade não perdoa. Aqui na terceira dimensão é assim. A gente enruga, encolhe e começa a se esquecer das coisas com o passar dos anos... mas tem o lado bom... a gente se acalma e fica mais tolerante... e é aí que a gente começa a compreender o sentido de tudo que vivencia. O entendimento das coisas desse mundo que a gente tanto deseja ter tá no silêncio e na quietude que a gente só consegue cultivar depois de viver por um looongo tempo. Envelhecer é isso aí! Aceita que dói menos. Kkk! Enfim, não tem mais chocolate na casa e eu não sei escrever sem mastigar. Os beatniks Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William Burroughs bebiam pra escrever, como eu não bebo daí me inspiro com um brownie mesmo. Falando nisso... inspiração, cadê você? Então! Essa semana tive o prazer de conversar com o cara que me atendeu durante anos no consultório dele... imagina a loucura ao quadrado... dois psicólogos, um junguiano e o outro holístico, conversando sobre ufologia, abdução psíquica, hipnose, buracos-negros, dimensões e física quântica... e tudo isso partindo do ponto de vista dos espíritas. Só pra esclarecer que a gente tava numa cafeteria tomando café da tarde. A loucura toda foi de uma sobriedade impressionante. Eu não sabia que o Chico Xavier tinha sido perseguido por um disco voador e muito menos que ele viu uma vaca ser abduzida. Pois é! Também fiz essa cara que você tá fazendo aí agora. Meia hora de conversa foi o suficiente pra repensar nossa grandeza (ou pequenez?) em relação à imensidão do universo. O negócio não tem fim! Daí vem aquele repertório de questionamentos... quem somos nós, de onde viemos, por quê estamos aqui e pra onde vamos. As pessoas não tão mais conseguindo se relacionar profundamente umas com as outras... provavelmente, porque elas ainda não têm autoconhecimento e tendem a se preservar... isso significa que a coisa ainda não saiu da primeira pergunta, pae! Quem é você? Você precisa ter uma noção básica de quem você é pra que seja possível começar a pensar em atuar no que é realmente necessário pro seu desenvolvimento integral (holístico)... nesse plano, nessa encarnação, nesse momento da sua existência. Depois que você consegue acessar um pedacinho do seu Eu, daí você tá pronto pra se enxergar no outro sem perder o equilíbrio... porque sozinho a gente não evolui e a gente precisa conhecer a nossa sombra pra poder se relacionar melhor com os outros. Algumas pessoas preferem atravessar o Saara sozinhas a começar um relacionamento sério com alguém. As relações servem justamente pra gente tentar melhorar em vários sentidos. Conviver em harmonia diariamente com alguém durante anos é, talvez, o nosso maior desafio aqui na Terra... e a gente jamais pode se esquecer que sem o outro a gente não é ninguém. ♥
terça-feira, 4 de outubro de 2016
Who Am I & Primeiros Textos
Quem sou eu? Cada dia é uma descoberta. Ontem eu era uma pessoa e hoje sou outra. É assim com você e com todas as pessoas. A gente nunca é a mesma pessoa de ontem. Enfim, vou tentar fazer um resumo da minha história nesse mundo. Nasci em Porto Alegre, mas lá pelos 11 anos lá estava eu iniciando uma saga de mudanças com a minha família. Meu pai trabalhava numa multinacional e ele tinha que ir pra onde a empresa mandasse. A gente foi pra Brasília e uns dois anos depois pra terra da garoa. Morei 20 anos em São Paulo e nesse interim morei em Campinas e em Santiago no Chile. Mas acho que agora parei com isso, pois faz 11 anos que moro em Torres no RS. Nasci de novo com trinta e poucos anos. Quando morava em SP eu era publicitária, tinha me formado em Comunicação Social, mas aquele cotidiano me fazia mal. Escrevia e revisava textos até altas horas da noite. Chegava em casa de noite e só queria descansar. A mentira da escrita no contexto da persuasão me fez repensar o que eu queria realmente fazer da minha vida. Adoeci e tive uma fase deprimente de ataques de pânico. Fui conversar com um psiquiatra no Hospital Sírio-Libanês pra ver se ele me dava uma luz. Acabei tomando uma caixa de remédio tarja preta, mas percebi que o phosporus me fazia viver em outra dimensão. Eu ficava idiota demais. Não poderia viver daquele jeito pra sempre. Descobri os Florais de Bach e a Acupuntura. Comecei a ler sobre Jung, os humanistas, o holismo e as terapias alternativas. Daí veio um esclarecimento muito grande em relação ao que eu deveria fazer na minha vida e resolvi mudar meu caminho radicalmente. Não foi um inferno total porque eu tive a ajuda da minha família. Sou terapeuta em Torres no RS desde 2008, trabalho com Psicoterapia, Florais de Bach, Reiki, Massoterapia, Feng Shui e Tarô Terapêutico (Marselha e Egito). Fui convidada pra escrever no jornal “A Folha” de Torres pela segunda vez... mas agora o viés é outro... o nome da coluna é FILSOFANDO SEM FILTRO... é como se fosse um diário... uma associação livre de pensamentos sem filtro. Seguem abaixo os textos que venho escrevendo há alguns meses. Toda sexta tem texto novo. Vou tentar atualizar o blog toda semana. Enjoy it!
22/07/16
Namastê, vagalumes! Pra quem não se lembra de mim ou ainda não me conhece eu sou a Carol. Nasci em Porto Alegre mas com 11 anos fui
morar na terra da garoa. Morei quase duas décadas em São Paulo e até hoje não sei direito se sou daqui, de lá ou de outro planeta. Moro em Torres há 12 anos e adoro viver nesse lugar. Esse lugar é um paraíso! Andei escrevendo alguns textos na "Folha" de Torres entre 2011 e 2012... escrevia sobre psicologia, terapias holísticas e outras coisinhas com o intuito de disseminar algumas informações sobre teorias e práticas da psicoterapia e também sobre o papel do holismo e suas formas de cura na nova Era de Aquário. Pois agora tô de volta! Mas dessa vez a coisa vai ser diferente. A gente conversou e decidiu que essa coluna vai ser na primeira pessoa do singular e, provavelmente, sem filtro... um lance sem papas na língua com cara de diário... quem acompanha meu Facebook já sabe o que vai encontrar por aqui toda semana. Vou falar sobre tudo que achar que devo e vou tentar dizer o que penso sobre o que acredito que compreendo sem muito mimimi. Sei da seriedade e do comprometimento dos jornais como sérios meios de informações sobre o que acontece no mundo... sempre recheados com matérias densas que geralmente deixam a gente de cabelo em pé. É sempre tudo muito sério, duro, complexo e, às vezes, absurdo. Desde criança a gente é ensinado a levar a vida super a sério mas transformar essa forma de conduzir as coisas num hábito não é nada saudável. Nosso padrão mental é rígido demais porque desde pequeno a gente foi ensinado que sem os deveres prontos a gente não tinha o direito de brincar. A gente passa a vida obedecendo regras e normas 24 horas por dia. Chega uma hora que a alma não aguenta mais tanta pressão e pede paz, riso e leveza. Brincar e jogar conversa fora pra desopilar um pouco, de vez em quando, faz bem e ameniza nossa rigidez. A gente precisa aprender a levar a sério o que realmente deve ser levado a sério e a rir de todo o resto. A energia de toda essa seriedade não faz bem pro nosso coração. Portanto, o propósito da coluna dessa vez é fazer o contrário de tudo que for pesado demais. Vamos conversar sobre qualquer coisa que der na telha sem estresse, ok? Fiquem de boa, tomem bastante água, caminhem, leiam, meditem e não assistam o Jornal Nacional todos os dias. Esse programa causa rombos imensos no nosso campo áurico os quais nos adoecem. Nos vemos na próxima semana!
29/07/16
Eis o bilhete da semana escrito praticamente num guardanapo de restaurante. Lembrando que essa coluna é sem filtro, então, fica decretado que posso começar falando sobre qualquer coisa, né? Não se apavorem se o negócio começar a ficar com cara de discurso psicótico. Um blábláblá sem filtro é como engatar um pensamento atrás do outro sem usar estratégias pra ficar bonitinho ou ter algum sentido inteligente. É um troço parecido com uma sucessão de devaneios só que a maior parte deles sendo percebida como totalmente possível de ter acontecido ou acontecer. Viu? A primeira parte nem doeu. Bora lá falar um minuto sobre energia? Depois de um tempo praticando a mentalização da chama violeta a gente começa a perceber as coisas com uma lucidez inacreditável. A gente meio que consegue adivinhar o que as pessoas vão dizer antes de abrirem a boca sem ter a intenção de fazer isso e acaba se transformando num tipo de telepata. Um dia desses li sobre isso por uns 20 minutos enquanto tomava o café da tarde e compreendi que rola um tipo de acesso ou interação com ondas sutis. Falei da chama violeta por causa das “sujeiras” que a gente carrega pra lá e pra cá todo santo dia. A cor violeta tem a mesma vibração energética que o sal grosso, portanto, ela também transmuta tudo quanto é tipo de sujeira astral, mental e psicológica. Além disso, a gente começa a se sentir mais leve e menos bloqueado. Depois de anos no limbo a gente aprende a fazer esse tipo de exercício com a nossa energia e nosso verdadeiro 'Eu' começa a dar as caras porque o que não é nosso se dissipa. Se você é do tipo que tem ojeriza de mar, faça amizade com a cor violeta, compre uma pedra ametista ou uma fronha roxa... essa é a cor do chakra coronário que fica no alto da cabeça... e encontre a felicidade cada vez que se imaginar envolvido pela vibração dessa cor. Legal, né? Fica a dica! Agora vem o momento ‘túnel do tempo’. Um dia desses um amigo postou um vídeo de um relógio no Facebook que me fez lembrar o 'Champion' que trocava pulseiras. Eu tive aquilo! Aposto que muitos de vocês também tiveram. Meu Deus! Revelar a idade é um ato de coragem. Hoje faço 41 anos e realmente parece que a vida começou agora. Quem tem mais de quarenta sabe que antes dessa idade é só um ensaio, né? Enfim, me deu um ataque de nostalgia e deu vontade de ter um relógio daquele agora, mas só pra enfeitar o braço mesmo porque tenho horror de ficar olhando a hora. Dizem que o tempo não existe. A gente que inventou a divisão do tempo em eras, épocas, séculos, anos, meses, dias, horas, minutos, segundos, milésimos de segundos e agora os tempos são esses... essa pressa enlouquecida baseada em sentidos, muitas vezes, sem sentido... enfim, às vezes, não vale a pena saber a hora seja lá ela qual for... ainda mais agora com essa cambada da física quântica dizendo que o dia na verdade só tem 16 horas. Deus me livre saber que horas são agora. A gente só devia ter pressa pra encontrar amor, leveza, riso e bons amigos... as outras coisas também são importantes mas não são prioridades. E, por falar em coisas boas, olha só o que aprendi essa semana! Pesquisadores descobriram através de um estudo que um abraço verdadeiro de 20 segundos produz oxitocina, que é o tal ‘hormônio do amor’. Esse negocinho traz benefícios pra nossa saúde integral porque ele é um calmante e ajuda a gente a se sentir seguro em relação aos nossos medos e ansiedades. Que a gente aprenda a abraçar mais as pessoas pra não adoecer, né? Abrace as pessoas e a vida todos os dias, viu?
05/08/16
Tava aqui pensando numas nove coisas ao mesmo tempo. O semestre começou tenso. O preço do feijão subiu 54%, atletas dinamarqueses foram roubados na Vila Olímpica durante a semana, Brasília continua emanando uma energia sinistra e o Pokémon Go foi liberado no Brasil. É muita loucura acontecendo ao mesmo tempo e se a gente não se organiza ‘lá se vai o boi com a corda’. Ainda mais eu que não consigo focar numa coisa só. Não, não tomo Ritalina e Deus que me livre de ter que tomar qualquer remédio desse tipo. Existe terapia com florais, reiki, meditação, orações, etc. Tudo isso aí funciona sim... mas tem que ter disciplina... às vezes, esqueço de tomar meus florais e fazer autoaplicação de reiki... daí fico só na reza brava e na respiração holotrópica mesmo... só isso já dá uma amenizada na situação. Enfim, tem as leituras pra fazer, tem os pacientes pra atender, tem o concurso (acreditem se quiser!), tem os meus livros pra traduzir e agora tem um diário pra escrever! A cabeça da gente não para até a hora de tomar aquele chá de melissa antes de dormir, né? ‘Água de Melissa’ também é muito bom pra quem tem insônia. Antes de mergulhar no mundo dos remédios químicos, pelo amor de Deus, tente fitoterápicos, yoga ou então faça terapia que o sono volta ao normal. Daí pá! Um dia você olha pra trás e percebe que ainda falta fazer um monte de coisas e que a vida só vai ter sentido quando você conseguir fazer alguma coisa que te deixe realmente feliz. Claro que pode ser algo que sua família, seus amigos ou seus filhos se orgulhem, mas é importante sentir se o que você escolheu fazer na vida é uma coisa que tá na sua essência ou se isso foi algo que alguém quis que você fizesse. A gente precisa se dar conta disso o quanto antes porque trabalhar com algo que não é da nossa vibe pode fazer a gente adoecer psiquicamente. Sei que a gente tá passando por uma crise muito grande em vários sentidos e parece que ela nunca vai ter fim. O preço de tudo foi pra lua e daqui a pouco a gente não vai poder nem tomar mais café com leite. O que aconteceu com as vacas, hein? O leite tá custando o olho da cara. O feijão virou artigo de luxo. Agora só os Illuminatis têm feijão na mesa. Mas a busca pelo emprego dos sonhos não é uma utopia. Assim como atendo pessoas que ainda não tem ideia do que querem fazer de suas vidas, também atendo pessoas que já chegaram lá. A escalada não é fácil, mas é possível. É o desejo de ser quem se é e de fazer florescer aquela sementinha que Deus colocou em cada um que faz a gente continuar acreditando que alguma coisa boa tá guardada pra gente. E mesmo que as coisas sejam difíceis a gente tem que insistir naquela fé que a gente sabe que tem. Não tenha pressa. As pessoas mais felizes que eu conheço descobriram o que gostariam de fazer da vida depois de terem vivido décadas. É importante sonhar, mas com os pés no chão, já dizia o cardiologista Lair Ribeiro. Por isso, enquanto você não encontra o seu elã, você vai precisar trabalhar de qualquer forma e, se for o caso, vai até mergulhar nessa onda de concursos e, quem sabe, curtir a caminhada e viver com uma certa estabilidade. Mas a gente sempre pode ir além e pensar grande. Pode ser que a gente esteja nesse mundo pra fazer algo significativo pra alguém ou até mesmo pra um coletivo. A gente tem condições de fazer o que quiser na vida se a gente souber quem a gente é e tiver equilíbrio. Bora pra outro assunto que o papel já vai acabar. Essa semana tava conversando sobre relacionamento com um amigo que terminou o namoro. A gente ficou confabulando sobre como é difícil terminar um relacionamento quando a gente gosta da pessoa, mesmo sabendo que a pessoa passou parte do relacionamento tentando modificar a gente. Um relacionamento no qual a gente precisa se transformar em outra pessoa pra agradar o outro tá fadado ao fracasso. Já atendi pacientes que fizeram relatos desse tipo. A pessoa precisou terminar um namoro porque ela não tava mais sendo ela mesma. Isso se chama ‘aniquilamento da personalidade’. Quando a gente deixa de ser a gente mesmo a gente adoece. O equilíbrio da relação amorosa é uma das coisas mais importantes pras pessoas. Cada pessoa tem um jeito de se expressar em relação ao outro e a gente precisa aprender a respeitar e tentar compreender o que o outro envia pra gente. Então relacionamento é mais ou menos isso. Os homens são de Marte e as mulheres são de Vênus. É simples. Eles costumam ter uma visão do todo, são práticos, e elas estão mais atentas aos detalhes e gostam de se aprofundar nas coisas da vida. Isso não significa que seja sempre assim, o contrário também acontece. Relacionamento é razão e emoção convivendo no mesmo espaço. Se você quiser que seu relacionamento dê certo você precisa estar disposto a um tipo de toma lá dá cá, um tipo de troca. Sem essa troca a coisa não vai longe. Os dois precisam ceder e fazer acordos todo santo dia. Anota aí pra não esquecer os ingredientes básicos pra uma vida saudável a dois: Admiração, Cumplicidade, Carinho, Reciprocidade, Paciência e bom humor. O amor começa assim... lembrando que ele nasce primeiro na gente. ♥
12/08/16
Daí você precisa escrever o texto pro jornal mas prefere tocar violão mesmo sabendo que já passou das 23h e mora num prédio. A inspiração é uma coisa engraçada e trágica ao mesmo tempo porque ela chega nas horas mais improváveis e quando você pede desesperadamente que ela venha ela não tá nem aí pra você. É um lance louco porque os insights mais interessantes aparecem do nada. Acho que a gente pode usar isso pra muita coisa na vida. Quando a gente permite que as coisas aconteçam naturalmente, a vida parece que fica mais leve e tudo se ajeita. Enfim, até agora só enrolei e não disse nada útil. A gente podia falar sobre a perversão que existe por trás dos concursos públicos ou sobre a mediocridade da maioria das intenções que acontecem no Congresso Nacional, mas deu preguiça. Aprendi nos estudos espiritualistas que a gente não deve dar atenção pra certos assuntos porque eles são pesados e acabam baixando nossa vibração. Mas voltando ao centro do país, vale lembrar da beleza das obras do Niemeyer, né? Ah! Olha só! Antes que eu me esqueça... lembrei que preciso dar 1 minuto de atenção pra umas coisinhas relacionadas às olimpíadas... o Brasil precisa vencer os melhores do mundo porque blá-blá-blá... o Brasil precisa vencer a saúde pública porque ainda tem gente morrendo nas filas, o desemprego porque a gente tem 11 milhões de pessoas sem emprego e a educação porque ainda falta melhorar, principalmente, a grade curricular das escolas... sem falar da urgência de excluir o cachorro-quente das merendas, pelo amor de Deus! Quantas nutricionistas já provaram que não custa caro comer direito? Se o governo tivesse outro por dentro dava até pra ter alguma esperança... porque se esse que tá aí é isso deve ter o avesso dele em algum lugar. Que Deus nos ajude! E por falar em escola lembrei dos livros que ando lendo em função dos assuntos trazidos pelos pacientes. Sim! Cada pessoa que chega pra fazer terapia é um universo e, por isso, a gente precisa tentar enxergar o mundo como eles enxergam. Agora tô tentando ler um que fala sobre ufologia, abduções, antimatéria e teoria evolutiva através da visão espírita; psicografado pelo médium Pedro de Campos e ditado pelo espírito Yuhoshua Ben Nun. A coisa toda é super interessante, mas não dá pra gente ir muito fundo porque a coisa é punk e se isso tudo for mesmo verdade acho que a gente ainda não tá preparado pra fazer contato. O ser humano é um ser limitado e tá longe de ser evoluído porque, por exemplo, ele precisa de uma arma de fogo, branca ou um tacape pra conviver uns com os outros que nem troglodita, menos os suíços; a Suíça é uma exceção porque foi designada a receber um grupo de espíritos que veio não sei bem de onde mas é uma mistura de espíritos índigos e cristais. Como faz mesmo pra gente morar lá, hein? Mas voltando aos ETs... se por acaso esses seres realmente quiserem estacionar por aí a gente vai querer matar eles primeiro pra depois perguntar o que vieram fazer aqui. Quanta hostilidade, né? Vixi! Que papo absurdo é esse, Caroline? Pois é, "No creo em las brujas pero que las hay las hay!" Outra coisa que eu tô estudando pra tentar entender melhor um dos pacientes que atendo é a série "Sense8". É uma ficção científica com enredo envolvente e bastante psicológico. A história acontece em vários países de forma simultânea. A fotografia da série é show. Alguém já assistiu? Quem quiser debater sobre essa loucura via e-mail tô à disposição. Tenho certeza que uma hora dessas vou entender alguma coisa. Lembrando que é preciso de uma pitada de loucura pra gente não endurecer. A sanidade é uma ilusão, assim como a normalidade; nunca houve e nem haverá uma pessoa completamente sã ou normal. Ah! Por falar em loucura, aí vai um aviso aos caçadores de pokémon: Estudos do Massachussets Institute of Technology junto ao Vaticano revelam que o Pikachu é a manifestação do demônio enviado pela CIA e que todas as pessoas que estão jogando Pokémon Go já têm seus bens confiscados pelos Iluminatis. Mentira! Pokémon Go é só mais uma maneira que eles inventaram de saber quem você é, como você vive e o que você consome. Don't worry, be happy!
19/08/16
Sobre o que a gente vai falar hoje, hein? É realmente esquisito filosofar sem filtro porque sem querer posso começar pelo meio ou ainda pelo avesso, mas bora lá! Se eu assistisse televisão acho que eu teria mais assunto, né? SQN! Faz anos que minha tv só serve pra ver a Netflix. Sou uma pessoa desinformada porque assisto noticiários só uma vez por semana. A vibração energética dos Angry Birds é mais tranquila e não dá palpitações. Continuo acreditando que informação serve pra aprimorar a existência e não pra gerar insônia coletiva. A gente vai ajudar mais o mundo se fechar os olhos, meditar e emanar amor pra humanidade. Enfim, dei um tempo nos livros pra continuar com a “brincadeira” do concurso. Que fiasco, hein? Pra mim e pra elesss! Acertei só oito das quinze específicas... mas como não estudei essa parte... isso já foi um milagre... foquei no português porque pra mim essa nova gramática até hoje é um tipo de tortura chinesa. Morei dois anos no Chile e desde que voltei não consigo mais escrever direito. Mas não achei difícil o concurso. Errei só uma de português, mas confesso que não li o texto inteiro porque tava muito chato... e sei lá... mal tinha sentado na cadeira e já queria voltar pra casa pra assistir uma série ou fazer um bolo... mas já que tava ali resolvi ficar pra ver até onde ia minha loucura... acho que um espírito baixou em mim e daí me enchi de esperança... imagina que louco receber o espírito do Nikola Tesla... ou Einstein... seria a salvação da lavoura. Mas não era ninguém, era eu mesma alucinando de fome... e não tinha chegado nem na metade da prova. Quando a gente fica muito tempo sem comer pode rolar um momento esquizofrênico porque é aí que abre a tal porta da percepção do Huxley. Foi uma experiência inesquecível estudar pra concurso. Mentira! Achei um saco. Passei uns trinta dias fingindo que tava lendo uma apostila e fiz algumas provas pra sentir a temperatura do inferno. Quem estudou alguns meses, se a coisa não for um cambalacho, tá dentro, né? Quero ver passar num federal, pae! Concurso municipal é mamão com açúcar. Eles repetem muito as questões. Quem me deu essa dica foi um amigo genial que estudou pra um concurso público federal só fazendo provas. Hoje ele é ‘não sei o que’ no Ministério Público Federal no Tocantins. Enfim, essa coisa de concurso é tão forte que tem gente que na hora de preencher um cadastro já coloca “Concurseiro” na lacuna da profissão. Cada um escolhe a vida que quer levar, ué! Se você acredita que é isso que vai te dar uma vida incrível se joga e vai! A gente quer estabilidade financeira e tal, mas dinheiro não é tudo. Ele te dá o que você precisa pra sobreviver e alguns luxos, mas a gente precisa tomar cuidado com ele. Tem gente demais fazendo confusão com essa história de focar em coisas materiais. Um pai ausente, por exemplo, que carrega uma culpa do tamanho de um bonde por não estar ali com a criança no dia a dia acaba enchendo a criança de brinquedos e coisas. O afeto não é uma mercadoria, ele tá na gente. A elite do mundo vive em depressão e sofre com ansiedade generalizada porque o dinheiro não preenche vazios, faltas e frustrações. Essas pessoas tem uma tendência maior a desvalorizar os outros e algumas delas se perdem e acabam não percebendo o verdadeiro valor das coisas porque no fundo não sabem o valor que elas mesmas têm. A psicologia, por exemplo, não enriquece ninguém, mas o que eu faço preenche minha alma e meu coração. Adoro minha profissão e, por isso, amo as segundas-feiras. Meus dias são preenchidos com o intuito de ajudar quem me procura a se encontrar e com isso resolver suas questões sem desenvolver um Transtorno Obsessivo-Compulsivo ou uma úlcera. Quem não tem coisinhas pra resolver, né? Jamais pensei que ia dar nisso porque há doze anos eu era redatora publicitária em São Paulo. Trabalhei uma década em agências de publicidade e quase enlouqueci de verdade. Já fui paciente e hoje tô aqui do outro lado tentando ajudar as pessoas a enxergar a própria luz. Escrevi por alguns anos pra publicidade, mas depois não quis mais me envolver com o processo de criação. O texto publicitário é uma coisa psicopata porque ele seduz, engana e depois você vai lá e compra seja lá o que for. Era muita loucura, muita competição e eu já tava me sentindo agredida psicologicamente com aquele cotidiano. Graças a Deus me colocaram na revisão de textos bilíngue. Eu revisava textos de gente que tinha Leões de Ouro em Cannes com o ego lá na Lua. A última agência em que trabalhei foi a MPM que na época era do Nizan Guanaes. Eu também revisava os textos da Tati Bernardi. Lembro que ela dizia que um dia alguém ia valorizar o trabalho dela. Isso foi em 2003, no meu último ano de agência. Hoje a Tati tem 4 livros publicados, é roteirista da série “Meu passado me condena” do Canal Multishow e colunista da “Folha de São Paulo”. Já publiquei um livro junto com o Diego Weigelt, um amigo radialista e professor de Santa Cruz do Sul. Mas acho que só quem gostava muito da gente comprou nosso livro. Kkk! Um dia a gente chega lá, né? Dizem os entendidos que você só pode se considerar realmente famoso quando você digita o seu nome no Google e ele aparece em primeiro lugar ou, então, um vlog com mais de quarenta mil inscritos. A gente não pode nunca deixar de acreditar que um dia a gente vai ter aqueles quinze minutos de fama que o cineasta americano Andy Wahrol profetizou pra cada um de nós. Vai e não para! Beijo, me liga!
02/09/16
Daí você precisa de inspiração pra escrever às nove horas da noite... você terminou o que tinha pra fazer durante o dia e aí sobrou um tempo antes de você desmaiar de sono... o que você faz? A pessoa vai pra uma loja de conveniência de um posto de gasolina pra escrever porque sabe que lá tem movimento e é do movimento do cotidiano que quem escreve precisa pra se inspirar. Caminhadas, salas de espera em geral e filas de bancos também são situações inspiradoras. Acho que sou a única pessoa do planeta que ainda não colocou as contas em débito automático. E o medo dos Iluminatis pegarem meu dinheiro? Eu, hein! O mundo tá dominado por hackers de banco, corrupção e Pokémons. Os hackers com certeza perderam o interesse de esculhambar minha conta no banco porque já viram que o saldo é de dois reais. Queridos hackers, fiquem à vontade pra depositar... faz uns dez anos que tô querendo comprar aquela coleção com trinta e cinco livros do psiquiatra Carl Jung e um fogão sem ser daquela marca ruim que em 30 dias você já precisa comprar outro por causa da ação da maresia. Mas como cozinho só nos fins de semana fico com o Jung. Na faculdade de psicologia a gente acaba lendo dois ou três livros sobre a linha junguiana porque na época a gente é jovem e tonto... e acaba ficando só no conteúdo oferecido pelo curso mesmo. Eu gostei e quis ir além. Nunca tinha lido nada interessante até os meus treze anos. Na escola eu só enrolava porque os conteúdos eram desinteressantes e eu acabava tirando só o que precisava pra passar de ano. Eu gostava de Filosofia, Educação Artística e Educação Física... as outras matérias, com todo o respeito, não me lembro de quase nada. Guardei na memória o nome “Fórmula de Bhaskara” mas até hoje não sei pra que serve esse negócio. Ouvi dizer que o cara que criou isso era filho de um astrólogo indiano e é claro que ele inventou isso pra irritar as pessoas de humanas que só sabem usar as funções básicas da calculadora, ué! Graças a Deus que na prova do concurso pra psicólogos não caiu matemática, né? Mas também não adianta nada saber resolver uma matriz e não cumprimentar o porteiro. A matemática ensina a raciocinar, assim como um jogo de xadrez ou um quebra-cabeça, mas não existe fórmula pra encontrar a educação. Eita! Vamos voltar pros livros... quando eu tava na oitava série troquei minha bola de basquete pelo “Diário de um mago” do Paulo Coelho. Sim, eu também tive algumas bonecas e usei Melissinha cor de rosa com purpurina... mas um dia ganhei um kichute pra usar na aula de Educação Física... esse tênis era do tipo que nunca mais acabava... apesar de bizarro eu gostava daquele tênis porque eu conseguia pisar nas baratas com uma coragem inacreditável... até que um belo dia coloquei um vestido coisa mais amor com o kichute amarrado na canela... minha mãe ficou arrasada... aprendi o que era compaixão naquele momento e resolvi me livrar daquele tênis. Mas voltando pro Paulo Coelho... kkk! Ok! Sabemos que ele é um bom contador de histórias e que os livros dele podem ser encontrados na prateleira da autoajuda. Se bem que na Barnes & Noble em Nova York eles tão no corredor dos esotéricos junto com a escritora russa Helena Blavatsky, junto com livros sobre I Ching, Feng Shui, Runas, Tarô e afins. Mas vamos pular essa parte porque isso não vem ao caso agora. De alguma forma o Paulo Coelho falava sobre energia naquele livro estranhamente fantástico que li na oitava série... uma energia parecida com a que James Redfield descreveu no livro "A Profecia Celestina”... depois acabei lendo “O caminho de Santiago” do jornalista Sergio Reis... quem sabe um dia atravesso a Espanha a pé. Imagina que louco caminhar trinta e cinco dias com bolhas nos pés dormindo uma média de sete horas por dia? Tirando a parte ruim fazer esse caminho deve ser maravilhoso. Enfim, esses autores que citei ali em cima falaram sobre coisas inacreditáveis, fizeram viagens de autoconhecimento e descreveram lugares incríveis que um dia quero conhecer. Esses caras, de uma certa forma, expandiram minha consciência sobre o que poderia ser o início do nosso propósito aqui na Terra. Sei que no fim das contas acabei indo parar num livro do Jung que falava sobre a psicologia da kundalini que nada mais é do que uma energia inteligente que vem do cosmos e se instala na base da coluna (chakra básico ou muladhara) que pode ser ativada com reiki, símbolos da apometria, mantras ou exercícios da medicina ayurvédica, desenvolvida pelos indianos há mais de sete mil anos. Fiz todo esse blábláblá pra dizer que sou perdidamente apaixonada por Jung porque ele também é do signo de leão. Kkk! Brincadeira! Admiro esse cara porque ele viajou o mundo pra tentar compreender a mente humana, o ego, o self e a alma... visitou Bombaim (Índia), Uganda (África), Alexandria (Egito), Marselha (França), Florença (Itália), Atenas (Grécia) e vários outros países. Jung estudou as religiões, os rituais, as relações e os costumes de diferentes povos e no caminho foi construindo teorias sobre os arquétipos da humanidade, o inconsciente coletivo e a tão almejada individuação. Jung trabalhava com mandalas pra ajudar os pacientes mais comprometidos psicologicamente a encontrar seu verdadeiro Self (Eu). A terapia com mandalas leva a gente pro nosso centro que é onde habita nossa essência. Enfim, Jung aprendeu a pensar com o coração com os xamãs do povo Taos no Novo México... e isso é uma das coisas mais importantes que a gente precisa aprender a fazer na vida. A gente precisa pensar menos e sentir mais, viu? ♥
09/09/16
Então, tá! Bora lá fazer algumas associações livres. Adoro! Só sei que nada sei. Quanto mais a gente lê parece que pior é. Pra cada assunto existem mil novecentos e oitenta e três teorias e pra cada teoria uma conspiração. Quando a gente pensa que viu de tudo sobre um assunto vem um autor contra a correnteza e acaba com a nossa alegria. Daí você precisa descobrir autores que são influenciados por esse cara que “é do contra” pra se certificar de quem é a insensatez. Os loucos, às vezes, têm razão... e pensando bem... ainda bem que tem gente que encontra formas diferentes de teorizar as coisas do mundo, né? A humanidade vem se desenvolvendo dentro de um paradigma que já ficou obsoleto. Ele não funciona mais e, talvez, nunca tenha funcionado direito. A gente já se deu conta que a coisa toda acontece baseada na energia... as pessoas se aproximam pela vibração, né? Pensamentos, sentimentos, palavras e ações são energia. Tudo que existe tá dentro de um imenso holograma que a gente não sabe onde começa e até onde vai. Sei lá! Meu cérebro só vai até aqui. Perscrutar o universo quântico é pra quem assimila brilhantemente as coisas do mundo, né? Às vezes, eu tento entender esse negócio... mas até com a ajuda dos universitários a coisa ainda fica meio nebulosa. O cientista americano Robert Lanza, reconhecido pelo jornal “The New York Times” em 2014 como um dos três cientistas atuais mais importantes, por suas experiências com células-tronco e um monte de outras coisas que eu ainda não entendi direito... andou fazendo algumas brincadeiras com a física quântica e descobriu que existe a possibilidade da consciência continuar existindo depois que a gente “vai pro céu”. E agora, Zé? Diz aí alguma coisa porque eu não sei de nada. Voltando ao paradigma atual... a gente precisa se desapegar da inflexibilidade do paradigma cartesiano urgente antes que a gente prejudique as crianças que estão vindo aí. A visão mecanicista é reducionista porque tudo se torna previsível de uma certa forma. O paradigma quântico é o paradigma das possibilidades... ele é holístico, transdisciplinar, transpessoal, sistêmico, espiritual e dá espaço pro sentimento. Imaginem que mundo incrível a gente teria se as pessoas se espiritualizassem a ponto de fazer aflorar a delicadeza de perceber realmente o outro e passassem a ter o pensamento em prol do coletivo? Pois é. A gente ainda não despertou completamente, mas já é possível ver esse tipo de percepção no Reino Unido, Holanda, Sri Lanka, Irlanda e Malásia, considerados os cinco países mais solidários e empáticos do mundo. Apesar do nosso egocentrismo, a gente tem melhorado nesse sentido porque a gente tem passado por muitas tragédias e algumas acontecem de forma coletiva... o sofrimento une as pessoas... e aí a gente fica mais prestativo e solícito com os outros. Ah! Falei das crianças ali em cima no texto... lembrei de “nóis” tudo, queridos irmãos! Dia cinco de setembro foi o dia do irmão. Eu tenho três, mas eles moram em São Paulo. No início foi difícil, mas depois de doze anos acho que já me acostumei a ficar longe deles... às vezes, a gente precisa aceitar coisas como “estar perto não é físico” pra não entristecer, né? Admiro demais meus irmãos porque eles são super guerreiros. Pra quem mora perto dos irmãos fica a dica! Abrace eles sempre que puder... e se por acaso você tem questões com eles... uma hora você vai precisar resolver isso, né? A vida é curta e a gente precisa estar de bem com as pessoas da nossa família pra que essa encarnação não seja em vão. As pessoas que a gente convive são carmas que a gente carrega na bagagem de outros carnavais. Kkk! Um dia a gente aprende a conviver com elas e aceita o que elas têm pra oferecer pra gente... seja lá o que for... e a gente também precisa prestar atenção no que a gente oferece pra elas. É claro que a gente também tem carmas positivos pra viver com algumas pessoas. Esse tipo de situação a gente vê nos relacionamentos harmoniosos... totalmente possível quando as pessoas têm um mínimo de equilíbrio psicológico, empatia e objetivos que se complementam. Não existe gente curada ou cem por cento equilibrada, mas é possível conviver em harmonia quando há, além do autoconhecimento, o respeito pela história do outro. Como dizia Nise da Silveira, psiquiatra junguiana e fundadora do Museu de Imagens do Inconsciente no Rio de Janeiro nos anos cinquenta... “Não se curem além da conta. Gente curada demais é gente chata. Todo mundo tem um pouco de loucura. Vou lhes fazer um pedido: Vivam a imaginação, pois ela é a nossa realidade mais profunda. Felizmente, eu nunca convivi com pessoas ajuizadas.”
19/09/16
Pois é! Daí eu e meu guia espiritual resolvemos dar um tempo na rotina... a gente decidiu que precisava respirar outros ares por alguns dias... mas com certeza a gente vai aproveitar o caminho pra fazer alguns estudos antropológicos... viajar também é aprendizado. Na próxima semana quem sabe a gente fala um pouquinho sobre nossas andanças pela pauliceia desvairada e Ouro Preto. Toda pessoa que trabalha deveria tirar férias pra recarregar as energias, mas a maioria das pessoas que conheço só tira férias nos anos bissextos. Vou passar pra próxima encarnação tentando entender esse martírio. Férias é o momento em que a gente realmente vive... nos outros onze meses do ano a gente fica limitado a uma sala, submetido a um chefe e é obrigado a fazer algumas coisas que nem sempre a gente tá a fim de fazer. Quem encontrou o trabalho dos sonhos vive menos atormentado, né? Mas a maioria das pessoas trabalha duro, muitas vezes, em funções que elas não têm afinidade o suficiente pra acordar todo santo dia feliz da vida... mas como carteira assinada hoje é artigo de luxo as pessoas têm que pegar o que pintar. O mundo é uma competição pra ver quem tem mais e a maioria dos países não disponibiliza um kit de sobrevivência básico digno pra população. A vida de terapeuta, por exemplo, não é fácil... e ninguém fica rico ouvindo e auxiliando os outros. Além dos atendimentos psicológicos no consultório, qualquer encontro com alguém pode virar um momento de desabafo. O mundo inteiro deveria fazer terapia, né? E olha só que coisa louca! Tem gente que só vê a gente como terapeuta e esquece que a gente também é humano. A gente nunca tem o intuito de analisar uma pessoa quando começa a conversar com ela fora do contexto terapêutico de consultório, mas são as pessoas que, na maioria das vezes, pedem pra gente dizer alguma coisa. É uma estupidez ter que dizer alguma coisa porque a gente não conhece direito a pessoa e não se sabe quantas sessões seriam necessárias pra formular algum tipo de parecer sobre ela... continuo achando que não dá pra fazer isso porque é descabido... portanto, pelamordedeus, entendam que na rua, no banco, no restaurante, no café, no calçadão ou seja lá qual for o lugar... a gente não é terapeuta. As pessoas estão cada vez mais precisando falar de si... mas daí vem a questão do estigma do psicólogo, do valor da consulta e da falta de tempo. Psicólogo não é pra maluco, o valor sempre pode ser combinado com o paciente e a gente também atende à noite e aos sábados, caso necessário, né? Enfim, a gente também é humano, perambula por aí e tenta viver normalmente... na medida do possível. Mas quando a gente encontra alguém que não tá legal a gente acaba acolhendo... afinal, a solidariedade é uma coisa do ser humano. A gente tá aí isso... pra ajudar os outros, né? Vamos estender a mão pra quem precisa enquanto isso não é proibido. Domingo consegui ficar o dia todo sem ver gente. Sim! A gente precisa ficar com a gente mesmo de vez em quando. Gente que não sabe e não gosta de ficar sozinha provavelmente tem alguma questão que precisa ser resolvida, né? Então... domingo assisti o documentário “Live and let live”... que fala sobre pessoas que resolveram deixar de se alimentar com animais e seus derivados. Esse negócio de não comer carne é complicado porque a pessoa precisa buscar a proteína em outros alimentos, abrir um leque maior de opções no cardápio, fazer exames com uma certa frequência pra ver se a coisa não desandou e ainda aguentar o pessoal que não vive sem carne dizendo que deixar de comer carne é perigoso. Mas acho que a gente não precisa se prolongar muito nesse assunto porque os irmãos Gracie das artes marciais, as irmãs tenistas Vênus e Serena Williams e o triatleta ironman Daniel Meyer são vegetarianos e vão muito bem obrigada. Se por acaso você tá pensando em ser vegetariano e não quiser viver desmaiando por aí você vai ficar bem se cuidar a deficiência de aminoácidos, ácidos graxos, cálcio, zinco, ferro e, principalmente, vitamina B12. Marque uma consulta com uma nutricionista e um endócrino e vá ser feliz, ué! Afinal, a saúde agradece e a gente deixaria a hipocrisia de lado. É muito louco abraçar o cachorro enquanto a gente espera uma bela vitela! Enfim, cada um come o que quiser, né? Eu como sobremesa todo santo dia. A vida sem chocolate é chata. Sou viciada em açúcar, a droga lícita mais consumida no mundo. Leiam “Sugar Blues” do William Dufty e nunca mais vocês vão olhar pro açúcar na vida. Comecei a ler e não terminei... aqui tô eu me enchendo de papo de anjo e pipoca doce. O livro fala dos males que o açúcar causa no corpo de uma forma tão detalhada que você fica mais com medo de açúcar do que de espírito. Desisti de tomar cafezinho com açúcar mascavo porque é triste demais. Mas tem o demerara que até dá pra encarar. Cafezinho com aspartame deveria ser proibido porque se você toma dois ou três cafezinhos por dia e usa mais de três gotas cada vez... esse hábito durante anos pode mudar os níveis de dopamina do nosso cérebro. Segundo estudos realizados pela Universidade de Cambridge (Inglaterra) e Harvard (EUA), se a gente usar aspartame por décadas a gente pode desenvolver Alzheimer ou lúpus sistêmico. Acho que a Monsanto inventou essa porcaria pra gente adoecer antes de envelhecer. E cafezinho sem açúcar nem pensar porque, além do amargor, um outro estudo diz que pessoas que preferem tomar café sem açúcar tem maior probabilidade de serem psicopatas. Kkkk!
23/09/16
Então... tava caminhando pelas ruas do Itaim-Bibi em SP e comecei a pensar nas coisas que sempre tive vontade de fazer e fui engavetando durante a vida... cheguei num ponto que não dá mais pra ficar adiando nada. Acredito em utopias porque sinto que no fundo tudo nesse mundo é possível de acontecer. A fé é uma coisa que todos têm dentro de si e ela é tão grande, forte e bonita... se as pessoas soubessem o quanto elas são incríveis... o ser humano nasce com habilidades pra conquistar o que quiser e concretizar seja lá o que for. Se o primeiro-ministro dos Emirados Árabes construiu uma estação de esqui em tamanho real em Dubai (no inverno lá faz trinta grausss!) então tudo é possível. Se a gente pensar de forma global, a maioria das pessoas leva uma vida desgraçada... mas é nítido que isso não abala essa gente e nem faz elas desistirem do caminho. Essas pessoas são super guerreiras e tão sempre correndo atrás dos seus sonhos. Um amigo que fiz durante os anos que passei batendo a cabeça nas agências de publicidade em SP disse que precisamos parar de procrastinar nossos projetos. A gente conversa muito pelo MSN e tá sempre na vibe do incentivo. A gente entra na vida das pessoas pra isso... pra incentivar e ser incentivado. Quem tem amigo tem tudo, né? Talvez eu ainda não tenha trabalhado tanto o quanto deveria, mas passei por três profissões nessa encarnação, sempre escrevi sobre meu cotidiano num diário mas nunca pensei que um dia isso sairia das gavetas. Quando eu tinha uns dezoito anos minha mãe foi numa feira esotérica e uma taróloga leu as cartas pra ela. A gente sempre gostou dessa coisa mística porque dizem que as mulheres da nossa família são bruxas. Tudo que minha mãe diz acontece e não faz muito tempo que percebi que eu tenho um pouco disso também. Enfim, a mulher das cartas não sabia que eu escrevia mas ela disse pra minha mãe que eu deveria guardar meus escritos pra posteridade. Apesar de achar que não sei escrever direito até hoje guardei tudinho... as pessoas sempre elogiam as bobagens que eu escrevo mas vai ver gostam muito de mim... daí não vale, né! Não existe segredo pra escrever... se você é uma pessoa indignada que lê e tem curiosidade pelas coisas facilita bastante o processo. Enfim, devo ter material guardado pra uns três livros, mas não é barato editar livro, viu? E só de pensar que tem umas trocentas páginas pra reescrever e revisar me dá palpitação... porque durante esse projeto da escrita que eu resolvi resgatar a vida não pode parar... preciso continuar pagando boletos, atendendo meus pacientes e vendo séries que ninguém vê na Netflix... e vou confessar pra vocês que desde que me mudei pro sul não consegui mais pagar um plano de saúde. Quando morava em SP eu tinha um trabalho "normal" desses das 9h às 21h... e dinheiro não era problema. Psicólogo não concursado no "interior" precisa ter outras atividades senão passa fome, né? Pra ser sincera eu atendo mais pessoas na maca do que no divã. Tem mais gente fazendo reiki e massagem do que na fila do autoconhecimento. Mas, enfim, voltando à questão do investimento nos sonhos que a gente deixou pra trás... se você ainda não se encontrou, não desanime... às vezes, a gente precisa ser uma coisa e depois outra... pra então a gente colocar em prática aquilo que veio fazer no mundo. O importante é amar o que você faz todos os dias, caso contrário sua vida vai ser um martírio inesquecível. Penso que apenas um verbo pode nos trazer a verdadeira paz: AMAR. Ame seus pais por mais chatos que eles sejam, ame seus filhos mesmo que eles sejam eternamente rebeldes, ame seus irmãos mesmo que vocês se falem pouco e estejam distantes, ame a si mesmo porque sem esse amor os outros amores não existirão, tenha alguém pra amar (e seja amado!) e ame seu trabalho... porque o resto é cenário, né? Ah! Esses dias fiz umas andanças por Minas Gerais... Belo Horizonte, Ouro Preto e Inhotim. Subi e desci tantas ladeiras... achei que não encontraria mineiros fofinhos assim que nem eu. É um povo que come bem porque sabe cozinhar e a gente sai de lá achando que foram eles que inventaram o doce de leite, o café e a simpatia. BH é super arborizada, cheia de gente descolada e programas culturais dos mais variados. Ouro Preto é um mimo, parece que tudo nessa cidade histórica foi feito à mão. E Inhotim é uma região lindíssima que tem um museu incrível dentro da natureza cheio de exposições com instalações interativas de arte contemporânea. É um passeio que vale muito a pena fazer, mas vá em jejum porque come-se como nunca! Certeza que engordei nessa viagem. Não me pesei ainda pra não me deprimir. Qual a graça de saber quantos quilos a gente engordou numa viagem, uai? O amanhã não existe... se tiver que comer pudim hoje coma porque amanhã a gente não sabe se ele ainda vai estar no mesmo lugar, né? Se tiver medo de engordar coma o pudim correndo numa esteira na velocidade máxima, ok? Acho que não sou desse mundo. Tenho umas trinta e três manias sem sentido. Gosto de usar toalha de rosto pra me enxugar depois do banho só pra combinar com meu pseudominimalismo. Quando viajo lavo minha roupa underwear com sabonete da L'Occitane... vivo cometendo pequenos delitos nos hotéis das viagens que faço. Quando o conjuntinho de produtos do banheiro do hotel é de marca boa eu faço o rancho. Ultimamente tenho agradecido muito a sorte de poder estar junto com um pedacinho da minha grande família nessas andanças. Mas sorte mesmo tem o advogado que pegou o divórcio da Angelina Jolie pra fazer. Brad Pitt, cadê você? Beijo, me liga!
30/09/16
Estamos de volta! Eu e meu guia espiritual. Agora com esse negócio de plano astral, outras dimensões e o tal ‘Nosso Lar’... sei lá, né? Tá cada vez mais difícil a gente ficar sozinho. Andei lendo algumas coisas da literatura espírita esse ano e vi que existem várias formas da gente se proteger das energias ruins. Os livros dizem pra gente prestar atenção nos nossos pensamentos e palavras porque são eles que definem nossas companhias espirituais. Momento orai e vigiai de manhã, de tarde e de noite... durante o sono é meio que salve-se quem puder. Os espíritas explicam que a gente pode pedir proteção pro nosso guia espiritual antes de dormir pra ter um sono mais tranquilo. Além disso, eles sugerem que a gente faça algum trabalho voluntário... isso também protege a gente de energias de baixa vibração... e aí a vida fica mais leve. Não sou espírita, mas gosto muito do Chico Xavier. Independente de religião acredito que a gente precisa se espiritualizar, achar um momento do dia pra falar com Deus e fazer pelo menos uma oração agradecendo pela vida. Mudando completamente o rumo do nosso papo... enfim, 'tamos' aí na relatividade. Depois de passar duas semanas longe da energia do mar a gente começa a sentir saudade. Coisa boa viajar, né? Todo mundo precisa dar um tempo do trabalho de vez em quando. A vida não é só trabalhar... Deus descansou no último dia, né? Então! Tirem suas férias, pelamordedeus! Tem coisas na vida que não tem preço. Uma pesquisa realizada aqui agora na minha cabeça diz que quem não tira férias todos os anos vive menos... o miocárdio agradece. Parece até que as pessoas não se acham merecedoras do descanso. Permitam-se relaxar! Fica a pergunta: Se não existir outra vida depois essa vocês viveram? Então... parece que já comecei a escrever, mas ainda não sei sobre o que vou escrever na coluna de hoje. Kkk! Por enquanto tô só jogando um verde pra ver se brota alguma coisa que valha a pena. A gente podia começar uma discussão incrível sobre a origem do universo... sobre quem criou Deus... sobre as virtudes adquiridas pelo monge que viveu oitenta e três anos numa vila no Himalaia... sobre o medo que Freud tinha de fantasmas mesmo sabendo que eles não existiam... sobre a nossa ignorância a respeito dos governos ocultos iludindo todo mundo há décadas... sobre o bloqueio dos 30 milhões do Palocci... sobre os crop circles encontrados numa plantação de trigo no Paraná essa semana... Ah! A gente podia falar sobre o amor... mas pra falar do amor acho que a gente vai precisar da eternidade... porque o amor é uma dessas coisas que Deus inventou que não tem uma explicação lógica... daí a gente vai confabular até sei lá quando. Mas as circunstâncias atuais me fazem lembrar de uma teoria do sociólogo polonês Zygmunt Bauman sobre o amor líquido na hipermodernidade. Tenho atendido algumas pessoas no consultório com questões relacionadas à falta de comprometimento no início (e no meio!) de seus relacionamentos. Parece que as pessoas têm medo de se relacionar profundamente... por motivos que são óbvios... porque daí vem a convivência, a doação e a vida a dois... vêm as responsabilidades e, de uma certa forma, você passa a ter alguém a quem se reportar... e a forma como você vai fazendo a coisa toda é que vai dar embasamento pra você construir o amor junto com a pessoa ou não. O amor é uma coisa mágica porque é quando você tá ali sem que o outro tenha que implorar pela sua presença e vice-versa... é estar ali por vontade e não obrigação. A gente ama a humanidade, as crianças, os idosos, os animais, as plantas, o planeta... esse é o amor incondicional genérico... mas é impossível a gente começar a se relacionar com alguém e logo de cara já dizer que ama a pessoa. O amor é uma construção, ele nasce e vai se desenvolvendo durante a caminhada... num convívio em que haja trocas existe a possibilidade do casal criar uma rede de confiança, fidelidade, cuidado e proteção. Quando a gente fala que deseja encontrar um amor, é que a gente quer encontrar essas coisinhas. A gente deseja encontrar uma pessoa que incentive a gente a ser quem a gente é... uma pessoa que caminhe junto com a gente... alguém que cuide da gente... o amor acontece quando tudo isso se torna recíproco. ♥
Tarot & Psicologia
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