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Os 40 anos são os novos 30. A medicina avançou num grau que se você trabalhar que nem louco sem parar pode pagar em suaves prestações um médico que vai te rejuvenescer até mesmo por dentro. Mas se você não puder apelar pra medicina do super-humano, a gente sabe que nunca foi segredo que é totalmente possível viver até os 100 e poucos anos comendo só coisas que saem da terra, tomando 2 litros de água todo santo dia, caminhando 30 minutos dia sim dia não e meditando 5 minutos de hora em hora. Hoje nosso papo é com os vagalumes dos anos 70 porque de vez em quando a nostalgia merece atenção, néam? Vocês lembram de como era bom jogar Atari comendo aqueles cigarrinhos de chocolate com Fanta Uva? Naquela época os pais achavam bonitinho ver uma criança fingir que estava fumando com aqueles chocolatinhos em forma de cigarro, pois o mundo era politicamente incorreto e não estava nem aí pras crianças imitando os atores que fumavam nos filmes. Ohmygod! A coluna de hoje parece um jogo de memória. A gente fica tentando lembrar como era a vida quando era criança. Nosso maior compromisso era com a Sessão da Tarde. Quem estudava de tarde passava a manhã vendo a Xuxa descer de uma nave. Felicidade era não ter que lavar as mãos de hora em hora ou sair de máscara cirúrgica no sol a pino por causa de um vírus. Era mais saudável e menos perigoso brincar na rua. Será que antigamente a humanidade era mais “inocente”? Hoje em dia algumas crianças não acreditam mais em Papai Noel. O coelho da Páscoa que se cuide! Os empregos eram mais sérios. Hoje em dia as empresas fazem gato e sapato dos funcionários. Acho que essa gíria é da década de 70! Lembro que meus pais tinham carteira assinada com direito a vale-transporte, vale-refeição, plano de saúde e férias anuais. Até o respeito pelo trabalhador virou artigo de luxo. Antigamente as empresas colocavam os funcionários no colo, hoje não mais. E que delícia que era conversar com as pessoas sem que elas estivessem com seus olhos grudados numa coisa chamada celular. As coisas mudaram muito de lá pra cá. O sociólogo Bauman tinha razão. Tudo virou líquido. A escola, a faculdade, o emprego e, pior, as relações. As pessoas passam por tudo isso e parece que quase tudo evapora com o passar dos anos. Elas fazem tudo isso por causa da lei da comprovação universal. Sem escola você não entra numa faculdade, sem faculdade você não consegue um bom emprego e sem relacionamentos profundos você acaba virando uma versão pseudo estóica do aventureiro veneziano Giacomo Casanova. Parece que as pessoas estão desistindo de se aprofundar umas nas outras. Elas não se olham mais nos olhos como antigamente e o contato passou a ser mais raso e, portanto, rápido. Parece que a humanidade está dentro de um jogo no qual a gente não pode ser a gente mesmo, não pode ser vulnerável e não pode demonstrar sentimentos. É uma maratona racional sem fim onde o mais importante é o mundo saber se você atingiu suas metas dentro do contexto de formação acadêmica, profissional, financeira e, por último e só depois que você conseguiu conquistar quase tudo, você começa a pensar em um relacionamento sério. Aí então você vai ser feliz. SQN! Acho que a humanidade precisa repensar algumas coisas e recuperar sua sensibilidade. Talvez por causa de orgulho e preconceito o mundo optou por desenvolver mais razão em vez de sensibilidade. Esse trocadilho eu tirei de dois títulos da Jane Austen. Sobre a variante Ômicron… alguém aí já está imunizado contra isso? Será que vai começar tudo de novo? Shit! Cuidem-se!
Imagem: Arquivo pessoal
Texto publicado no jornal 'A Folha de Torres'.
Caroline Corrêa Westphalen
Psicóloga, Terapeuta Holística e Taróloga.
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Hoje o papo é sobre traumas. Bora fazer um passeio sobre as origens das nossas feridas? A psicologia sempre foi uma área maleável em relação à demanda dos pacientes porque é um campo que está sempre realizando uma infinidade de pesquisas, testes e estudos. Cada época tem um contexto diferente, então, conforme o tempo vai passando os pacientes trazem problemas novos e desafiadores. Atualmente, a gente sabe que algumas pessoas procuram terapia não só pra resolver traumas, mas também pra se conhecer melhor. A terapia não é uma exclusividade pra quem precisa trabalhar um trauma, ela também serve pra quem quer se encontrar, ou seja, descobrir seu verdadeiro Eu e com isso conviver melhor consigo mesmo e com os outros. A maioria das pessoas acredita que os traumas estariam mais na infância ou adolescência. É importante lembrar que os traumas também podem estar além dessas fases da vida. Eles também podem estar no passado recente, o que poderia ser um TEPT (Transtorno do Estresse Pós-Traumático) e no campo transpessoal… que seriam os traumas que acontecem na gestação e em vidas passadas. Assim como um paciente pode ter passado por algo que marcou seu desenvolvimento de forma traumática enquanto estava no útero da mãe, também existe a possibilidade de que um paciente possa estar carregando em sua energia um trauma há muitas encarnações. Existem cordões energéticos sutis que podem continuar nos conectando com experiências traumáticas que tivemos em outras vidas, dependendo da nossa superação e transcendência em relação ao que aconteceu. Quando superamos o trauma, o cordão deixa de existir. Caso contrário, ele pode nos acompanhar por muitas encarnações interferindo de forma negativa. Durante o processo terapêutico, nos meses iniciais o paciente fala sobre sua infância, adolescência e vida atual. E, então, a gente já consegue detectar se essa pessoa sofreu algum trauma nessa vida. Depois de alguns meses fazendo terapia, alguns pacientes que atendo descobriram que seus traumas aconteceram na gestação e outros em vidas passadas. Como assim? Explico. Quando percebo que existe alguma questão transpessoal relacionada a sintomas de um trauma que dá indícios de que ele está escondido no campo transpessoal, costumo indicar terapias transpessoais. Uns fizeram algumas sessões com terapeutas de vidas passadas e outros foram em busca de terapias que colocam o paciente em um estado alterado de consciência, como por exemplo, o Breathwork. Essa terapia trabalha com a respiração holotrópica do psiquiatra Stanislav Grof, que é uma forma de acessar o inconsciente sem a necessidade de usar micro doses terapêuticas de algum alucinógeno. Eu quis trazer pra vocês essa informação sobre traumas que podem estar no nosso campo transpessoal porque tenho visto algumas pessoas perdendo tempo e dinheiro fazendo anos de uma terapia x, y ou z que não oferecem o que a terapia transpessoal oferece. Portanto, fiquem ligados! Se depois de alguns anos num divã vocês não conseguiram se livrar dos sintomas de um trauma, então, eu sugiro que vocês busquem algo que vá além do convencional. Seguimos atendendo em São Paulo nas empresas ou on-line. Agende seu horário pelo Zap. Boa semana, vagalumes! ;)
Imagem: Way Home Studio (Freepik)
Texto a ser publicado no jornal 'A Folha de Torres' no RS em 05/11/21.
Caroline Corrêa Westphalen
Psicóloga, Terapeuta Holística e Taróloga.
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Sei que ninguém aguenta mais levar bronca mas esse é mais um texto da série "o que você está fazendo pra evoluir e fazer desse mundo um lugar melhor?" Tem coisas que a gente precisa dizer incontáveis vezes pra ver se entra na matrix individual de cada um. De uns tempos pra cá as pessoas vem procurando se espiritualizar de alguma forma porque acreditam que só assim elas vão conseguir melhorar como pessoas. Uns começam a frequentar alguma igreja ou religião e outros escolhem o caminho da espiritualidade sem dogmas porque o conceito de espiritualidade é compreendido de várias formas por cada um de nós. Será que a nossa evolução moral está completamente ligada à religiosidade? Terá sido só a igreja que ensinou a humanidade sobre o bem e o mal? A maioria das pessoas se lembra da Bíblia quando a gente fala em escrita religiosa. A Bíblia mais antiga do mundo fala sobre o bem e o mal, o certo e o errado... mas e a filosofia? Será que os filósofos que subiam nas pedras pra discursar sobre como o homem deveria se comportar no coletivo fizeram um caminho totalmente diferente no que diz respeito à evolução moral? 400 anos antes de Jesus, o filósofo pré-socrático Demócrito de Abdera (460 a.C - 370 a.C) surgiu com o conceito do bem e do mal, além das confabulações sobre ética. Platão (428 a.C - 347 a.C) conceitua sobre a moral. Jesus vem depois e pede pra gente colocar amor incondicional em tudo isso. Enfim, fazendo um mix filosófico-religioso, penso que evoluir tem a ver com a forma que a gente se trata e trata os outros em todos os sentidos. Charles Darwin (1809-1882) virou do avesso a temática sobre a evolução do Australopithecus, mas obviamente não no sentido individual, moral ou espiritual. A filosofia foi a primeira a contextualizar a evolução do ser humano no sentido moral da coisa em toda a história. Evoluir é progredir, tem a ver com aperfeiçoamento, mas a gente não vai conversar aqui hoje sobre aquele macaco que virou um Homo Sapiens obeso sentado na frente da tv. Não é sobre essa evolução que a gente precisa filosofar e refletir. É sobre a nossa procrastinação em relação ao agir de acordo com o que dizem os ensinamentos, tanto religiosos quanto filosóficos e até mesmo sociológicos. Resumindo: Não adianta ir na missa e não dividir o pão com o andarilho. Não adianta acender vela pra Santa Maria e xingar a mãe. Não adianta tomar passe e falar mal do vizinho. Não adianta levar um agrado pro Preto Velho e maltratar o avô. Não adianta meditar na frente de uma estátua de Buda e tentar apagar a luz dos outros. Não adianta acender um incenso pra Ganesha e ser um obstáculo na vida de alguém. Não adianta rezar se a gente esqueceu de ser grato. Filosófica e socialmente falando, não adianta pregar a moral de cuecas. Fica então a reflexão… e que a gente não fique com essas ideias só no pensamento. A gente precisa agir! Boa semana, vagalumes!
Imagem: Zsooofija at Dreamstime (free royalties).
Texto a ser publicado no jornal 'A Folha de Torres' no RS em 22/10/21.
Caroline Corrêa Westphalen
Psicóloga, Terapeuta Holística e Taróloga.
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Hoje o papo vai ser direto e reto. A espiritualidade está querendo saber o que vocês estão fazendo pra evoluir nessa encarnação. Já faz um tempo que a gente vem passando por um monte de coisas desafiadoras, né? O mundo está super esquisito, mas apesar de tudo, na maioria das vezes, a gente consegue seguir o baile. Eu andei assistindo uns vídeos da Halu Gamashi, do Laércio Fonseca e de um canal sobre a Fraternidade Branca. Todos eles estão dizendo que a espiritualidade está fazendo um último chamado pra gente evoluir. Afinal, ainda estamos perambulando pela Data Limite. Ela ainda está no ar. O que estamos buscando? Somos buscadores ou sonhadores? Quem busca corre o risco de encontrar a verdade, quem sonha vive na esfera maia, ou seja, na ilusão. Será que a gente está conseguindo ampliar nossa consciência? Estamos no nosso eixo? Estamos separando o lixo, tomando banhos mais curtos, nos alimentando melhor, agradecendo, ajudando os outros, rezando, perdoando? O que a gente assiste quando liga a TV? Que sites vocês acessam quando estão conectados na internet? Quais são nossos sentimentos em relação a nós mesmos e aos outros? A gente gosta do que faz? O que vocês fazem tem a ver com suas essências? Claro que a maioria das pessoas precisa trabalhar com qualquer coisa porque as contas chegam, mas se organizar direitinho é possível fazer as duas coisas… se você for realmente bom naquilo que está na sua essência um dia provavelmente você vai trocar… aquilo que você fazia por prazer nas horas vagas vai ficar no lugar daquilo que você precisava fazer pra se sustentar. A gente expande a consciência e evolui quando começa a fazer esse checklist que a gente falou ali no começo do texto. Acho que podemos terminar a coluna falando sobre missão. A maioria das pessoas acha que a missão é algo grandioso. Krishna, Buda, Jesus… não só eles mas todos os grandes avatares que passaram pela Terra… cada um no seu tempo, na sua Era… tiveram grandes missões. Eles vieram ensinar o amor incondicional pra humanidade. A gente precisa descer do pedestal e entender que, a princípio, nossa missão é com a gente mesmo. Isso envolve autoconhecimento, lapidação, Reforma Íntima, individuação… cada um chama como quiser, pois no fundo é tudo a mesma coisa. Isso tem a ver com conhecer nossas sombras, defeitos e falhas… e trabalhar pra que essas coisinhas diminuam e deixem de ofuscar a nossa luz, nossas qualidades, dons e capacidades. Pra quem ainda não me conhece, sou psicóloga e terapeuta holística há 12 anos. Vem comigo que eu posso te ajudar a fazer esse mergulho profundo por meio de um processo terapêutico on-line apoiado na psicologia e no holismo. Você vai se conhecer melhor, vai ter uma noção maior de quem você é e, provavelmente, vai ter alguns insights sobre o que veio fazer aqui. Boa semana e até a próxima!
Imagem: Way Home Studio - Freepik
Texto publicado no jornal 'A Folha de Torres' no RS em 08/10/21.
Caroline Corrêa Westphalen
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A semana passada não teve texto porque eu estava no olho do furacão de uma mudança. Mudanças são sempre caóticas. Demora uns dias pra gente entender que precisa exercitar a paciência e dar tempo pra que as coisas se ajeitem. Isso serve pra qualquer tipo de mudança. Até mesmo uma mudança interna gera um caos absurdo, mas ele é necessário… já dizia Nietzsche “É preciso o caos dentro de si para dar luz à estrela.” ou algo assim. Mudar dá trabalho mas no fim tudo fica bem. Mudanças acontecem porque é assim que as leis do universo funcionam. A gente pode até mencionar a Geometria Sagrada porque ela é o fundamento de toda a criação do universo e suas dimensões. Vivemos na terceira dimensão numa constante não linear, justamente porque a evolução precisa dos altos e baixos pra acontecer. Quando a gente teima com a Geometria Sagrada, o resultado não é favorável, principalmente, porque ele é uma resposta de um movimento que foi forçado por nós. Tudo que vai contra o fluxo da vida não é saudável. A gente precisa urgentemente aprender a “go with the flow”, que seria algo parecido com desencanar de remar contra a maré e ir com o fluxo dos acontecimentos. Quando a gente percebe os sinais, capta a mensagem e entende que precisa seguir por um outro caminho, uma outra carreira ou até mesmo um outro relacionamento, tudo começa a fazer mais sentido e a gente consegue viver melhor. Enfim, se você ainda não mudou… seja de casa, emprego, relacionamento, curso, cidade ou até mesmo de país, tudo bem se você estiver de boas com a sua vida. Caso contrário a hora é agora! Respira fundo, alimenta sua coragem e vai! Se der medo vai com medo mesmo! Já que a gente falou em rotina, quero sugerir a série “Forever”. Ela fala justamente sobre a dificuldade que a gente tem de desapegar de uma rotina enfadonha quando ela já não nos serve mais. “Forever” é uma série pra quem gosta de enredos lentos, simples e ligeiramente filosóficos. A convivência de um casal sinaliza o peso sufocante que é a obrigação de sermos felizes pra sempre em nossos relacionamentos. Comecei a assistir porque tem as incríveis atrizes Maya Rudolph e Catherine Keener e quando me dei conta já tinha visto quase todos os episódios da primeira temporada. A protagonista é casada, trabalha numa empresa duvidosa, o marido é dentista e eles fazem todos os dias exatamente as mesmas coisas. Ela não aguenta mais aquela rotina entediante, mas não sabe como dizer pro marido que está de saco cheio daquela vida. Agora vai rolar um spoiler! Sorry! Ele vira estrelinha. Depois de um tempo ela também. Eles passam a conviver “lá no céu” num lugar tipo “Nosso Lar” a mesmice que viviam quando estavam vivos. Vale a pena assistir essa série porque ela faz a gente pensar sobre nosso medo de sair de uma coisa que não está mais fazendo a gente feliz pra dar espaço pra algo que precisa começar a fazer parte da nossa jornada. Nada dura pra sempre e a gente precisa ajudar o universo a nos dar cada vez mais, finalizando ciclos e começando outros. Se a gente não fizer isso, o fluxo das histórias que estão escritas pra serem vivenciadas por nós fica estagnado e a gente adoece. Boa semana e até a próxima! ;)
Imagem: Arquivo Pessoal
Texto a ser publicado no jornal 'A Folha de Torres' no RS em 24/09/21.
Caroline Corrêa Westphalen
Psicóloga, Terapeuta Holística e Taróloga.
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De vez em quando alguém me pergunta: "Por que você também trabalha com tarot se você é psicóloga?" Vou aproveitar a coluna desta q...